" A imbecilidade patriarcal e machista não respeita doutorados, como vocês já sabem na unicamp. O patriarcalismo não desaparece com o estudo. O patriarcalismo não some com a livre docência nem com a titulação. Pelo contrário. A posição e o cargo reforçam. (...) É preciso libertar o oprimido para libertar o opressor de oprimir.
Feminismo é obrigatório para homens e mulheres. "
Feminismo é obrigatório para homens e mulheres. "
" Nietzshe sente-se ressentido. Uma mente brilhante que quando vai falar de mulheres diz frases que poderiam sair da boca dum adolescente de 14 anos mal resolvido. É desonesto."
Leandro Karnal ¹
" Tumtumtátá tumtátá ahahaha sexo na rua ( e não sei quê lá. Não sei quê lá! ) a putinha e o putão... ( e não sei quê lá. Não sei quê lá! ) Tumtumtátá tumtátá oinc onc iô iô"
Que linda e inspiradora música para aquela pausinha para um cafézinho na porta dum tal de bandeijão duma conceituada universidade. A tal da unicampeona. Das duas uma: se a pessoa não comeu ainda pode correr o risco de ficar sem apetite, com a bílis querendo libertar-se de jorro. Se já comeu o estômago pode ficar todo embrulhado. E zás, também. Isto para os mais sensíveis. Mas como duma forma outra eu já me considero um tanto ou quanto bode velho ( velho não! com alguma estrada, um boode roots com uma fitinha na cabeça com uns óliculos malaicos) que de vez em quando viajo entre a Terra do Nunca tal qual Lucia no Céu com Diamantes e Cristais, chego perto da mocinha que anuncia uma daquelas festas universitárias cheias de pu....ria como a própria música indica e pergunto: " Pode explicar essa música aí? O que é sexo na rua?". Claro que deve ser um pouco bizarro uma coroa de idade indefinida com um sotaque diferente perguntar uma coisa dessas para uma jovem universitária com ar de nerd. " Ué sexo na rua é sexo na rua!" A sério? Não sabia! Sou mãe há uma mãozada de tempo e desta feita este texto vai para elas e para as meninas da sua idade e outra que com idade mais avançada, mas que se acham as tais. As " gestozas".
Que linda e inspiradora música para aquela pausinha para um cafézinho na porta dum tal de bandeijão duma conceituada universidade. A tal da unicampeona. Das duas uma: se a pessoa não comeu ainda pode correr o risco de ficar sem apetite, com a bílis querendo libertar-se de jorro. Se já comeu o estômago pode ficar todo embrulhado. E zás, também. Isto para os mais sensíveis. Mas como duma forma outra eu já me considero um tanto ou quanto bode velho ( velho não! com alguma estrada, um boode roots com uma fitinha na cabeça com uns óliculos malaicos) que de vez em quando viajo entre a Terra do Nunca tal qual Lucia no Céu com Diamantes e Cristais, chego perto da mocinha que anuncia uma daquelas festas universitárias cheias de pu....ria como a própria música indica e pergunto: " Pode explicar essa música aí? O que é sexo na rua?". Claro que deve ser um pouco bizarro uma coroa de idade indefinida com um sotaque diferente perguntar uma coisa dessas para uma jovem universitária com ar de nerd. " Ué sexo na rua é sexo na rua!" A sério? Não sabia! Sou mãe há uma mãozada de tempo e desta feita este texto vai para elas e para as meninas da sua idade e outra que com idade mais avançada, mas que se acham as tais. As " gestozas".
" Não lhe parece que essa música tem uma mensagem de cultura do estupro? Eu como mulher sinto-me ofendida. E se fosse homem também me sentiria. Pois reduz as pessoas a muito pouco." "É, realmente é uma música feia.", responde atrás dos seus óculos de estudiosa.
Se é feia e não joga a favor das meninas, mulheres, moças porque estas dançam e cantam e ainda convidam para a festa? Tanto " mérito" para entrar numa universidade e não há uma reflexão acerca das narrativas? A esta altura do campeonato? É a idade? A minha? Ã ã! Olhando bem sempre vivi em várias cidades universitárias e com 19, 20 anos as musiquetas do meu conterrâneo Quim Barreiros nas festolas universitárias no Portugalito dos anos 90 já punham os pelinhos dos braços de qualquer pessoa atenta em pé. Mas pelo menos tinha algo de metafórico² Certa vez até tive uma daquelas sacadas num desses concertos de estudantes que se achavam emancipados por beberem todas até cair para o lado e cantavam aquela bos.... Pensei:" Se aparecer agora aqui um doido tipo Adolfo este pessoal é muito bem capaz de ir atrás e cantar com ele. " Até um certo ponto não me enganei. Mas a esperança é sempre a última a morrer e ESTAMOS VIVOS ENTRANDO AÍ NA ERA DA CONSCIÊNCIA EXPANDIDA!!!!
Mural da história ou moral da história: Nós somos o modo como nos alimentamos. Seja comida de prato, seja música, palavras, pensamentos, imagens. É quase uma redundância, mas quando se naturaliza a pornografia e se confunde esta com libertação sexual é como dizer que o PT é komuna. Ihihih Madre mia quiu cachorro já pia. Ihihih Bora ser gente de verdade, pá! Gente que sabe que é muito mais que a mediocridade que se reproduz sem pensar e que dá lucro a uns tantos para melhor controlar duma forma fake!!!
Beijos e abraços com a confiança que podemos ser mais confiáveis uns para os outros. Se existem inimigos eles estão antes de tudo dentro de nós. Quando nos cuidamos e nos amamos de verdade decidimos com quem nos relacionarmos e como sem cair em tretas penduretas, Sermos especiais uns para os outros é antes de tudo nos olharmos com olhos de olhar. Sermos especiais uns para os outros é querer o melhor para a outra pessoa, mesmo quando esta anda um pouco confusa das ideias. Ser especial é sabermos que todos somos especiais e respeitamos o corpo, a alma, o espirito, a intimidade e privacidade nossas e dos demais. Sem moralismos, mas com algum muralismo artístico, diria.
A Piu
Brasil, 05/12/2019
Brasil, 05/12/2019
1 Leandro Karnal " A Mulher na História" https://youtu.be/--V2VKvlSz0
² Quim Barreiros " A garagem da vizinha"
" Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha"
² Quim Barreiros " A garagem da vizinha"
" Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha"
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pintura: Frida Kahlo |
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