quinta-feira, 9 de julho de 2020

SE O AMOR CURA, A ARTE SALVA

Em tempos pandémicos, em meio ao caos, é de utilidade pública alimentarmos-nos de esperança. Pelo menos de algo que nos faça sonhar e confirmar que os discursos oficiais, as narrativas institucionalizadas não são a verdade absoluta.
Se o amor cura, a arte salva. Não fui eu que inventei esta frase. É assim tão importante inventarmos algo completamente novo ou lembrarmos quem nós somos e resgatar a nossa espontaneidade? Também não fui eu que inventei este pensamento.
A expressão artística com as suas múltiplas manifestações é a confirmação que existem outras saídas,onde é dada importância à intuição e ao inconsciente individual e coletivo. Grande Nise da Silveira!
Aqui apresento este filme que está disponível no you tube. Assim como uma palestra sobre o trabalho do artista Jean Dubuffet, artista visual da arte bruta, onde se disserta sobre a legitimidade dessa arte auto didata, criada muitas vezes por pessoas "fora da caixinha",com quadros clínicos acentuados.
Pessoalmente considero de pouco interesse se o meio académico e o mercado de arte legitima ou não se algo é um produto ou obra de arte. Veja-se o Vicente lá da Holanda. O Van Groghe...  O desenho duma criança pode ser e é arte. Ou não?
A Piu
B'Olhão Geral Zen 09/07/2020
" Moacir, pintor que vive num recanto isolado do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Humilde, com problemas de audição, fala e formação óssea. Um Outsider Art, como Jean Dubuffet classificou todo artista que se manifesta refletindo o seu universo interior, chamando a isso de Art Brut.
Ausente do mundo exterior, desenha e pinta com lápis de cêra o que vem de sua imaginação intrigante, são gestos do inconsciente. São visões com referências anatômicas desconhecidas, carregadas de sensualidade e erotismo."


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