segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

QUANDO AS ESTRELAS SE APAGAM,MAS CONTINUAM A BRILHAR

Por acaso, pá... A minha mãe até nasceu, pá, como o David Bowie em 1947. E era igualmente capricorniana! Só que ele é de dia 8 e nha mãe de dia 17. Só que o Bowie nasceu na "Língua Terra" , que era como eu soletrava quando era mais pequena´, e nha mãe nasceu um cadinho mais abaixo. Em passando a Lingua Terra, passa-se a França dos franceses,
os Pirineus dos franceses e dos bascos, assim como dos espanhóis, vai sempre em frente passa-se os Depois dos Montes, visto que quem vem de baixo vê os Trás os Montes. Depois é sempre em frente, ir "controlando as pláculas" e parar nos "semógrafos" e já se está em Colos no Alentejo, que é em Portugal. Embora haja um pessoal mais lá para cima que nos chama de mouros. Porque não? Uma moura gosta de andar na moirama e quiçá namouriscar! A minha mãe moura namouriscou o mê pai! "Atão! Assim é que éi!"
Por acaso, a nha mãe foi como um sopro para o espaço sideral a 11 de Janeiro, só que em 1985. Já lá vão 31 anos. Muita fruta! Nunca foi pop star e sim uma funcionária dos correios que sabia cozinhar muito bem e fazer ponto cruz, tricô e crochê, assim como andar de calças boca de sino e cortar-me o cabelo à menino porque dava menos trabalho e era muito mais emancipado.
Conheço algumas pessoas que acham piroso, brega homenagear os mortos nas redes sociais. Oh! Eu?!... Que se lixem as opiniões e deixem-me se pirosa brega à vontade! Pois como a nha professora de filosofia dizia aos meus 16 anos de idade: " As pessoas só morrem quando a última pessoa que se lembrar dela morrer também." Ora vistes"? Toma e vai buscar!
Hoje acordei a desejar que este ano de 2016 não fosse pontuado com mais mortes, pois estes últimos 4 anos, desde que cheguei desta vez ao Brasil, faleceu um rol de pessoas próximas queridas do outro lado do oceano. Só que... enquanto há vida a única certeza que temos é que um dia findamos corpóreamente. Se o nosso espirito e alma andam por aí... uns acreditam, outros não. Quanto a mim, acredito que temos o espaço sideral dentro de nós. Somos energia cósmica, onde as estrelas mesmo depois de mortas continuam a iluminar as noites escuras que antecedem o raiar do dia.
Ana Piu
Brasil, 11.01.2016


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