sábado, 9 de março de 2013

DISSIDÊNCIAS

Declaro hoje, neste preciso momento que nada do que eu digo não possa ser desdizível. Posso até dizer, aqui à vista de toda a gente, que ando por uma belíssima praia e não sair do meu quartinho esconço numa mansarda bolorenta.Posso dizer e provar com fotos que sou muito desgraçadinha sem eira nem beira, porém ando a viajar há dois anos pela Ásia sem trabalhar. Posso choramingar de tuti quanti e perguntar com uma grande dose de existencialidade: Qui fatchami noi qui? Todavia, porém, nem estou nem aí para nada. Não estou aí para nada de nada. A virtualidade é aquele verniz, aquele esmalte que leva o outro a crer em algo que nem nós conjecturámos, porém falámos, afirmámos, nos expusemos. "Pois já sei que andas muito bem na vida! Que te chateaste com fulano X e fulano Y anda ali vai que não vai."
Querid@s amig@s, deixemos-nos de tretas! Assumamos desde já que todo o  universo é paralelo que qualquer paralelismo com a realidade é pura dissidência.

A piU
Br, 9 Março 2013

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