Chamem-me antiquada, old fashion, bigoduda sem ginga, feminista das antigas que não sabe o que é uma gillete. Sim, sou isso tudo e mais alguma coisa. A Pagu e a Elis Regina, só para dar dois exemplos de mulheres em via emancipatória, também se cansaram das suas confianças serem traídas pelos descoladaços comilões de punho erguido. Querem ser livres e soltos então que seja de igual para igual! Tudo ao molho e fé em Zeus! Da minha parte tudo ao molho é demasiado superficial. Eu não acredito em molhos e massas... Sinto muito se decepciono alguém na expectativa de escutar da minha parte: " Libidinos@s do mundo inteiro orgiaivos! "
Sim, sou uma careta assumida diante da falsa descaretice. É PARA SER LIVRE BORA SER LIVRE DE CORAÇÃO! BORA LÁ1 CONTEM COMIGO DE VERDADE! Onde o ego, a vaidade e o prazer momentâneo ao limite egoista e individualista são as pautas duma suposta liberdade onde a(s) outra(s) pessoas(s) são paliativos para a sua carência.... Sim, sou eu que estou travada, bloqueada diante de tanto oba oba que ao primeiro sinal da mulher ser livre no seu desejo: JOGA PEDRA NA GENI. Sim, sou uma mulher do teatro como tantos de nós com as suas diferentes individualidades e desejos. Enxergo liberdade aliada a amor, amor aliado a auto conhecimento. Uma dialética que assim não for é fake. No meu ponto de vista! Craro! Sem impôr nada a niguém! Craro!
Ai lá tás tu ó Ana. Oh Ana Piuuuuuuu achando que és a dona da verdade. querendo impôr as tuas ideias aos outros, não aguentando ser contrariada.
NADA DISSO PÁÁÁÁÁÁ!
Queridos, caríssimos homens e o outros géneros, vós quereis serem descoladaçes de punho erguido cuja alma não se entrega totalmente e não sabem bem por quê mas riem-se cinicamente da sua própria existência? Esse vazio que invade o peito, mas empina o falo. Ai Piu o que é isso!? Mais decoro! Ai! E as mulheres, como outros géneros que não homens são santinhos, são vitimas? Nãããã! Aqui não se trata de santinhos, vitimas e carrascos e sim lugares de poder, o oprtunidade de galgar em cima do pescoço da outra pessoa mesmo que digamos ai credo para os policiais racistas e padrões de comportamento.
Uma mulher que anda com muitos é uma vadia, uma galdéria. Um homem que anda com muitas é um garanhão viril com as gatchinas as seus pés. Eu só não entendo que gatchinhas querem a seus pés se olham as gatchinhas como umas vadias. Fico sinceramente confundida... Sem saber quem beijar numa energia brochante.... Oba oba, porque na maioria das vezes é forçado tipo comercial da globo e que já enjoa, vira brochante. Isto é, de que mulheres querem se fazer acompanhar? Também sei que por receio de sair da zona de conforto de garanhão desejado há uns que preferem escolher as submissas ao invés de se proprem irem mais longe, de se auto superar. Digamos. Por um lado querem -nas belas, recatadas e do lar por outro querem-nas devassas a seus pés? Ou querem umas para umas coisas e outras para outras seu bel prazer? Eu, menina mulher moça, filha da democracia não entendo ou recuso-me a entender qual a lógica que perpetua desigualdade de género. E os que esticam a mão como os faxixi nem me aproximo. Mas os que fecham o punho em sinal de luta libertária ou que colocam as mãos unidas junto ao coração com sacralidade serem sexistas, machistas e ao limite misóginos? UTLA! O que se passa?
É um assunto que nós até podemos falar duma forma jocosa mas não é assim tão engraçado. Assim sendo deixo aqui umas anotações que fui fazendo sobre tantra e outras libertações que ligam desejo a espiritualidade:
JOGOS INCONSCIENTES QUE MINAM
1. Jogo da acusação. Quando acusamos o companheiro por suas falhas ou reagimos a acusações com outras acusações. Esperamos o parceiro errar para apontar a falha. Ilusão. Se eu estou certo tem que estar errado.
2. Jogo da carência.Quando esperamos demonstrações da afeto que correspondem às nossas idealizações de amor romântico.. Se vc não demonstra esse seu amor da forma que eu quero e espero, então vc não me ama. Este é um jogo que só alimenta o circulo negativo da carência.
3. Jogo da competição. Quando nos comparamos. Se eu for melhor na relação serei digno de amor. Provar que um é melhor que o outro.
4. Jogo da dramatização. Potencializar os conflitos. Exagerar no sofrimento. Focar no que falta.
5. Jogo do isolamento. Anestesiar a capacidade de sentir. e ser vulnerável. Excluir o parceiro. Para testar.
6. Jogo da insegurança: medo, pessimismo. Desconfiança, hiper vigilantes.
7. Jogo da superficialidade. Naõ aprofundarmos nos reais sentimentos. Prazeres momentâneo. medo de sentir dor.
8. Jogo do poder: controlo, agressividade, posse, dificuldade em se mostrar vulnerável. Criar situações para testar a verdade do parceiro.
9. Jogo do desagajamento. Não nos engajamos.com nós mesmos, tampouco com quem supostamente nos relacionamos,
nota: Capacidade de auto observação. Auto nos responsabilizarmos por nossas feridas e ações negativas que podem influenciar as relações.
A Piu
B'olhão Geral Zen Esse Pê 10/06/2020
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