Sábado à noite. Oh... Havia o ' saturday night fever'. Mas era uma febre!... Uma febre daquelas. Que febre era aquela que olhava para todo o lado e não entendia, ou quase tudo, ou tudo ou mesmo nada? Estava assombrado, desconcertado, baralhado, desmunnhecado, assarapantado. Sentia-se febril e olhava para a lua. De repente, eis se não quando, assim uma coisa meio qe muita estranha: um astronauta mais um cosmonauta no cima da lua à bandeirada a dizer que tiham chegado primeiro. Um com uma coca com vodka em punho, outro com um cuba libre em riste. Um pé de vento que se armou ali. Uma guerra fria que ali se armava. Sim, que na lua faz muito frio mesmo com roupa da Decatelô para mora no céu. Ah pois! Para irmos para o céu temos que ir agassalhadinhos, quentinhos, emocionalmente acalorados. É O MÍNIMO! O resto a gente dá o jeito!
Mas o homem ainda estava pouco confiante. E a mulher? Oh! A mulher mascava uma chicle de banana misturada com chicle de menta e hortelã e "dezia": Ai chavalo! Deixa-te de coisas. Muito medo para pouco encontro olho no olho. Se liga, rapaz!" E o rapaz? Ficou assombrado. E o que ele fez? Foi dormir de olhos abertos. É isso que acontece a quem é miaufa, uma espécie de " tá quieto, não me empurres!". E assim vivia de assombro em assombro sem conhecer o sabor delicioso das caricias da lua em noites teleoáticas, mas nada apáticas. Até ver. Até ver. Nem o deus nosso senhor nos dá certeza de nada! Quanto muito que um dia findamos corporeamente. Mas isso fica para depois! Agora! Agora! ESTAMOS VIV@S!
A Piu
Brasil, 06/01/2017
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