Chittagong Bangladesh Image credits Faisal Azim
Ele é o Malinovski, o Geertz, o Eckert e também o Viveiros de Castro e outros, e outros. O papel do antropólogo é indagar sobre a diferença, sobre o outro. Dizem. Ok. Pode ser. Mas nesse caso quem é o outro e onde reside a diferença? E o que outro quer mostrar e ocultar? Quem é o outro? Quem é o exótico? Se alguém chega num outro lugar para estudar o outro, o exótico, ele é que é o outro exótico. O exótico que chega em casa alheia. E a troco de quê para a comunidade em questão? E já agora... Esse que chega em casa alheia para indagar a diferença será que também abre a sua casa para ser indagado? Talvez sim. Talvez não. Sejamos otimistas e pensemos que abre a casa. O que vai querer mostrar e ocultar? Que vidro da lente é essa que nos aproxima e nos separa?
Ana Piu Brasil, 31.08.2015
|
Sem comentários:
Enviar um comentário