"No compasso em que os fragmentos anônimos de Coislin e o ensinamento dos latinos reforçam e ampliam as formulações da poética e da retórica de Aristóteles, a Igreja desenvolve argumentação sobre a ética do riso. Em princípio, calcando na especificidade do homem distinto, pelo riso, dos animais e de Deus. Assim, condena o riso, porque Jesus jamais riu. E, enquanto a Igreja reprime o riso, a Corte o libera, nas formas da sátira e da paródia. Mas é com Francisco de Assis que o semblante risonho começa a ser valorizado nos santos, cuja conduta, anteriormente, pauta o modelo da seriedade."
Alberti, Verena O riso e o risível
SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 6, n. 12, p. 443-466, 1º sem. 2003
SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 6, n. 12, p. 443-466, 1º sem. 2003
* o titulo é de minha autoria
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