Veio de mansinho, franzino, de olhos
rasgados. Silêncioso de olhar tranquilo veio. Foi-se instalando no peito
de quem o recebia. Veio se propondo. Veio de passo leve e de coração
sarado pelas dores de horrores. Sem falar, sem comentar veio preenchendo
o vazio pleno de ruido com vazio pleno de respirar. Veio num veio de
rio e riu tranquilamente. Veio de leve, leve pousou, leve sobrevoou e
foi ficando, rasgando o espaço e os silêncios, preenchendo silêncios com
outros silêncios deixando que o deixassem ficar.
a piu
br, 16. Julho.2013
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