sexta-feira, 12 de julho de 2013

PÉ NA TZÉ TZÉ

As pálpebras insistiam em fechar. Uma sacudidela de queixo e as sobrancelhas abanavam. O queixo baixava e um fio de baba vinha cair no joelho. As articulações moles, dormentes, adormecidas tinham um pequenos esticões durante esse sono que se instalava. De pálpebras semi cerradas a cabeça desenhava círculos e linhas retas. O corpo rendido caiu no chão e no chão ficou. Um ronco ecoou. O mosquedo assutou-se. Aniel aqui, Aniel ali. Mais as Glossinas. Todas juntas picando o pessoal! Uma pouca vergonha!
Picada daqui, picado dacolá veio um pé e espantalhou a mosca tsé tsé. Outro ronco ressonado fez-se ouvir nas redondezas e logo uma vozinha catita grita"Não hesita! Não hesita! Fora com a parasita! Já me tou a passar da marmita com toda esta gente que dormita! Chita daqui pra fora ó parasita! Que esta gente é mais, mas muito mais bonita! Ouvistes" ó parasita!?""

A piU
Br, 12 Julho de 2013

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