Bom, poderia continuar com mais um role "quem me conhece' à laia de redes sociais para dizer o que me vai na alma, no coração com um desabafo cheio de bafo. Cheio do bafo. Um bafo que transita entre rosas brancas, cravos vermelhos e urtigas, Cardos, também. Atentando-nos que os cardos, embora espinhosos, sempre carregam uma linda flor. Uma analogia ente ternura e o ' já chega'.
Ora dando continuidade às comemorações do centenário da resistente alemã anti nazi Sohie Scholl que foi condenada à guilhotina em 22 de Fevereiro 1943, juntamente com o seu irmão Hans Scholl e o companheiro Christoph Probst, pai de 3 filhos, vamos falar aqui um pouco desta menina de 18 anos que sacou de cara a nocividade de regimes autoritários e totalitaristas de toda e qualquer ideologia da sua época. Se ela tivesse vivido sobre o jugo do regime Stalinista muito provavelmente o seu destino seria igualmente nefasto. E isto não quer dizer, que pessoas como a Sophie, como eu e outras não sejamos a favor da justiça e igualdade. Pelo contrário!!!
Muitos se perguntam onde estava Deus quando se deu o Holocausto. Até parece piada... Se Deus não está dentro das pessoas não poderá nunca estar fora... Essa imagem dum velhote gorducho cabeludo e barbudo que viaja pelo imaginário de muitas religiões e até se parece com Marx não será um pouco pesado para o mesmo? Pois o mesmo fica com a responsabilidade de existir ou não segundo as crenças e ainda paga as favas quando a organização duma sociedade não funciona com as suas interações afetuosas ou embrutecidas.
Não, a Sophie Scholl não era comunista. Ela sabia o que isso significava: apropriação da esperança de dignidade e distribuição justa de bens essenciais, como a alimentação, habitação, educação e saúde para um capitalismo de Estado insolente que persegue, tortura, envia para a Sibéria e fuzila.
Ai meus amigos queridos companheiros e camaradas.... Podemos nós subscreve tal tirania? Não será constrangedor a visão de mundo ser polarizada? Os bons e os maus. Os porcos fascistas, os porcos capitalistas e porcos comunistas. Todos diferentes e todos iguazinhos. Já chega, num?
Enquanto não nos auto conhecermos vamos andar aqui aos caídos à procura de respostas em líderes e verdades absolutas com o recheiozinho do individualismo onde ao invés de exercitarmos a prática de empatia e compaixão naquele " Em que posso ser útil? Em que posso (te) ajudar?" achamos que o que está certo é: ' Ah esta pessoa, situação, circunstância pode ou é-me útil vou-me aproximar e até passar por bacanaço, muito amigo e interessado. ' Alguém já vivenciou isso? De estar no aperto, e a pessoa que até está com a sua vida minimamente bem sucedida pedir contatos e apoios sem se dar conta da sua atitude individualista, egoísta mesmo que medite horrores e seja muito esquerda. É chato ter que dizer e escrever isto, mas como uma rosa branca cravo vermelho com apontamentos de urtiga e cardos acredito que é estritamente necessário dar o toque. Precisamos de dar o toque uns aos outros sem nunca perder a ternura. Embora esta às vezes tenta se escapar.
Oh menina ternura! Volta lá aqui! Bom! Bom! Bom! Não te volto a avisar, menina ternura que não significa ser trouxa.
A Piu
Campinas SP 11/05/2021
Sem comentários:
Enviar um comentário