Bons momentos estes de " ou vai ou racha". Um daqueles momentos planetários em que seria uma leviandade afirmar que estamos no mesmo barco, na mesma nave intergaláctica que nos salva a todes destes tempos e nos leva para um outro planeta juntamente com as nossas maniazinhas, neuroses individuais e coletivas. Se chegámos a este preciso momento em que nos encontramos é porque essa grande constelação sistémica, essa grande teia existencial que nos une precisa de ser reparada, olhada com atenção. Bancamos ou não bancamos a convocatória, o chamado de olharmos os nossos montrinhos internos, tipo do estilo: raivinhas, preconceitos, precipitações no pensar e agir, tristezas e mágoas de estimação, ciúmes e provocar ciúmes gratuitamente só porque sim para dar aquele up down de não estou nem aí ou não pensei lá muito no sentimento da outra pessoa nem no meu, fobias ao diferente, escárnio a quem se se considera inferior e até superior, medo, medo da velhice, escárnio pela mesma, medo da doença, medo da morte, meda vida, escárnio por estas, MEDO DE SI MESMO COM TODAS AS DEFENSIVAS. Isso é também ser coiso e coisa....
Quando pensamos em inclusividade, não descriminação nós agimos com amor com todes aqueles que nos são próximos e distantes, com aqueles que foram tomados pelos seus equívocos ao invés de tomarem consciência de si mesmes. É sempre fácil..... Cri cri ninguém disse que era fácil! É trabalhoso. Mas o grau em que descriminamos e/ ou julgamos alguém é um medidor da nossa auto estima e de como estamos ou não de bem com a vida. Existem seres que nos tiram mais do sério, do eixo. Existem. E nós? Quando tiramos os outros do sério com as nossas impaciências e faltas de entendimento? Ah pois! Poizé! Há paciência para governantes boçais?.... Cri cri cri. HAJA PACIÊNCIA! Para quem ainda os apoia? Grrrrrrrrrr oooommmmmm Para quem não apoia e até diz que é do contra mas tem umas saídas mais ou menos camufladas dum "ismo" ou fobia qualquer mesmo quando até dá uma de "open mind" para ficar bem no retrato social do que os outros vão pensar e/ ou aplaudir como um entendimento caridoso e até intelectual, porém carente de empatia? Refiro-me ao racismo, ao machismo, à homofobia, ao desdém pelos artistas e outras profissões por exemplo - porque afinal isso é lá profissão. Os professores também estão na arena do circo romano de leões famintos. Bem dita quarentena que coloca os pais e encarregados de educação diante das suas pestinhas fofinhas.
Não sei se é o último chamado para evoluirmos pelo amor. Amor genuíno, onde o propósito é proporcionar alegria a nós e aos demais assim como desejar felicidade. Angustiar a outra pessoa ou as outras pessoas com a nossa conduta manhosa, marada, fora de validade, rançosa vá que não transmite confiança, segurança de estarmos felizes ou pelo menos de boa com quem está ao nosso lado ou quem nos quer bem e até nos ama NÃO É AMOR GENUÍNO. É cegueira, egoísmo. E essa é a pior das doenças ao longo dos tempos. É uma pandemia que atravessa séculos. milénios. Estarmos uns para os outros, estarmos para o nosso amado ou amada de corpo e alma É REVOLUCIONÁRIO. Estarmos de corpo e alma para nós mesmes nestes tempos de quarentena é um belo treinamento para estarmos com quem realmente queremos estar com clareza no nosso coraçãozinho enorme, capaz de se expandir. E essa é primeira etapa dessa grande e vitoriosa revolução! Já o Gandhi dizia há uns anos atrás. Já tudo foi dito há milénios. Mãos à obra. Bora lá operários da clareza, do discernimento da luz suavizando o nosso coraçanito grandalhufo no nosso corpitchi mortal e eterno!
Resumindo e concluindo, em suma, trocando por miudezas: VITÓRIA AO AMOR!.... GE.NU.Í.NU!.
CLARO!
A Piu
B'Olhão Geral Zen Kampainas Esse Pê 24/05/202
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