" Buuuuuuhhhhhh Estou aqui para te incomodaaaaar. Buuuuuuuuh Estou aqui para te intimidaaaaaar, para te magoaaaaaar e tentar te ofendeeeer." Pois é car@s leitores, vamos pegar leve algo que é muito pesado pelo qual muita gente passa e no nosso caso, nesta nossa equipe, também fomos premiados com tal infortúnio que urge cortar com uma ação irada tal qual se denomina no budismo. Ação irada não está provida nem de raiva nem de ódio e sim de ira compassiva para colocar um basta. Por isso também aproveito para salientar que aquelas pessoas que saem à rua para defender a educação reflitam melhor nos seus sentimentos, emoções, palavras e ações antes de gritarem num altifalante ou microfone dum carro de som para que os sigam: " Se o tal tem ódio, nós ainda teremos mais ódio!" O que é isto, pá? Ou: " Ó fulano sai do poder e vai tomar no cu!" O que isto, páááá? É assim que fazemos a diferença? Sendo odiosos e ao limite homofóbicos?
Voltando à questão das relações abusivas e ao limite violência doméstica quem é abusivo e agressivo tem comportamentos semelhantes ao Jamé ( que a abreviatura do Jair Messias que a esta altura do campeonato já nem sabe muito bem onde se foi meter, mas o tempo é sábio e há que confiar nas lições que a vida nos oferece). O fantasma da Ópera é aquele sujeito que um dia amamos, colocamos a nossa confiança e eis se não quando percebemos que abrimos a porta da nossa casa, da nossa intimidade para o Barba Azul*! E vermos-nos livres dessa situação? Há quem consiga, após muitas fugasssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssassssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssSSSsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
Pessoal tive agora mesmo este problema no teclado e a tecla ganhou vida própria. Uma loucura, mas ilustra bem a situação. Então deixo ficar. Há quem se esconda e até desapareça do mapa com os seus filhos. Parte incerta. Outras se refugiem na casa de alguém oi mesmo na sua própria casa e receiam acender as luzes e até mesmo sair para a rua. Umas denunciam, outras, como eu, esperam que a pessoa se retire com dignidade sem recorrer às autoridades. Enfim. Onde fui amarrar o meu bode principalmente com uma criança acabada de nascer?
Passados anos, a vida que é muito espartalhona vem nos mostrar que um Barba Azul comporta-se com todas as mulheres do mesmo modo. Daí deixamos de personalizar e conhecendo as histórias cabelozas com terceiros a pessoa para e pensa que aquele ser vivente pede amor duma forma tão grotesca que nem dá para acreditar. A misoginia é cultural? Uma disfunção psicológica? Ou ambas? Misogenia para todos os efeitos é achar que mulher é pau para toda a obra e com o argumento do amor as cenas de ciúme pode virar crimes passionais. Misogenia é quando não se respeita a mulher, seja esta familiar ou não se conhece de lugar nenhum e achar que pode invadir o seu espaço intimo. Misogenia é querer se lambuzar de mulheres para de seguida descartá-las e ao limite maltratá-las. Misogenia é desconsiderar as mulheres, logo a sua mãe que lhe deu à luz, logo se desconsiderar. a si mesmo.
Romper o silêncio pode levar tempo, pois é como nos levantarmos dum tombo que nos deixa doloridas em todas as partes do corpo. Mas precisamos de levantar e por respeito a nós mesmas, aos filhos e filhas, às outras mulheres que passam por situações idênticas e piores, precisamos sim de termos uma ação irada. No caso é através dum trabalho artístico que se vê também como social. Rompemos o silêncio quando recuperamos as forças, não nos sentimos mais humilhadas por tal inforúnio nos ter acontecido e ainda nos rirmos do mesmo e NÃO ESTAMOS SÓS. Sim, porque alguém que pretende exercer poder sobre nós tenta nos isolar através da mentira, da manipualação e da ameaça, em alguns casos. BORA RIR JUNTOS DE CORAÇÃO CURADO? A vida é tão precisoa para andarmos à cabeçada uns com os outros. A nos incomodarmos desnecessariamente uns aos outros. E se os Barbas Azuis, fantasmas da Ópera, querem atenção e amor..... Ai ai.... Sigam o caminho do seu coração como os povos indigenas indicam. Mãos à obra! Coragem! Ser leve é muito bom!
A Piu
Br, 02/06/2019
* Barba Azul era um rico aristocrata, assustador por ser muito feio, com uma horrível barba azul. Ele já se tinha casado seis vezes, mas ninguém sabia o que tinha acontecido com as esposas, que desapareceram. Quando o Barba Azul visitou um de seus vizinhos e pediu para casar com uma de suas filhas, a famíliaficou apavorada. O Barba Azul acabou por convencer a filha caçula. Os dois casaram-se e foram viver no castelo do nobre.
Ah não se esqueça de curtir, se curte, a página no facebook " Ar Dulce Ar"- espetáculo de palhaçaria feminina sobre erradicação da violência contra a mulher com Geni Viegas e Ana Piu com direção de Leonardo Tonon e assessoria artística de Adelvane Neia.
Palhaça Bell Trana D Talll Ana Piu |
Palhaça Maffalda dos Reis' Geni Viegas |
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