Mas hoje, mais do que pertinente, é urgente olhar a desautorização que alguns pais e encarregados de educaçãp fazem dos professores e coordenadores pedagógicos quando os seus queridos, incriveis, únicos, excepcionais e fofinhos filhos são chamados em relação a seu comportamento que prejudica funcionamento do coletivo, a sua prestação escolar e o desrespeito para com um adulto que está a tentar cumprir o seu papel. Há paizinhos e mãezinhas que até se dão ao trabalho de ir a escola ameaçar. Alguns chegam a vias de facto de agredirem os professores, coordenadore e auxiliares. O fim da picada. Passou-se dum extremos de autoritarismo ao outro extremo de autoritarismo. Há uns anos atrás, durante o fascismo português e no Brasil terá sido durante a ditadura, ninguém ousava contrariar o senhor professor. Esse e o padre cura eram a autoridade a seguir ao autoritário mor.
Conto aqui uma história de família que aconteceu lá nos idos anos 50 com a minha mãe e a minha avó. Andava minha querida mãezinha naqueles primeiros quatro anos de escola onde se aprende a ler, escrever e fazer contas. Um belo dia levou um problema de matemática para casa. Resolveu o problema e mostrou-o a professora, uma tal de Carmen que não era a Miranda mas era sua contemporanea. Essa Carmen, ao que dizem, era a típica mulher fascizoide bajuladora dos inspectores escolares. Sagrado feminino talvez abaixo de zero. Xó dona Carmen olhou o resultado do problema e não batia com os resultados do manual, sendo que não constava a equação toda e sim apena o número do resultado. Reguada para cima. Mão a palmatória. E isto vários dias, mesmo a minha avó ajudando a minha mãe em fazer e refazer a equação. Então a Xó Dona Professora resolveu fazer a equação ao fim de tantos dias de reguadas e chegou a conclusão que o seu belo manual tinha um erro... Enfim. Um exemplo de despotismo boçal, como todo e qualquer despotismo.
Mas hoje os encarregados de educação não se deixam intimidar pelos professores porque afinal eles pagam aquela escola ou a escola pública não presta mesmo. Mas nunca pararam para pensar que essa sua atitude não é mais do que um auto centramento em que a sua competencia de acompanhar e educar os filhos ou educandos é falha, muito falha. E como quando recebem as advertencias se sentem postos em causa partem para essa dasautorização e ao limite ilegalidade. Não sei se já existe a delegacia dos pedagogos, mas não me admirava nada.
Há a pedagogia Waldorf e a pedagogia Wale tudo. Há a pedagogia Montessori e a Monto&chori. Há a pedagogia do Freinet e a do Paulo Freire e a pedadgogia sem freio. Uma loucura, pázinho! Enquanto os adultos não dialogarem e se desautorizarem uns aos outros estão a criar monstrinhos mimados que acham que são o centro do mundo que não precisam e respeitar ninguém e chegam em algum lugar gritam que teem fome e exigem comer já se não quebram tudo e podem gritar e espernear e correr ao assistir a um espetáculo e invadir a cena ou invador outro qualquer espaço onde está a decorrer algo. Porque? Porque são livres e colcar limites dá trabalho, mas não dá trabalho enfiar o nariz no trabalho do pedagogo que se formou para tal. Oh faz favor vou mexer nos seus papeis, no seu negócio e no seu computador e no seu trabalho só para averiguar se vossa excelencia que tem uma pestinha em casa faz bem o seu trabalho. E assim vai democracia fajuta que toda a minha gente opina e mete o nariz sem conhecimento de causa, tenatndo cobrir o sol com uma peneira.
Por outro lado, uma equipe pedagógica funciona quando a coordeanação respeita essa mesma equipe e vice versa e troca o passo. Mas esse texto fica para a próxima!
A Piu
Brasil, 09/06/2019
Quem é que afinal faz picadinho de quem? |
Sem comentários:
Enviar um comentário