Este breve texto não pretende ter nenhum cunho nem cientifico nem religioso. Tampouco transmitir verdades absolutas. Aceitam-se comentários, mantendo o nível ético de conversação. Isto é, sem cair no vulgarote.
" (...) Muitos não sabem disso, acreditando que o desenvolvimento de consciência possa só ocorrer pela movimentação do kundalini. Apresento, resumidamente, as lições a serem aprendidas em cada etapa (...) no chacra base, a tarefa é estarmos presentes no aqui-agora;; no segundo chacra, aprendemos a transformar a energia sexual em sensualidade, criatividade; no terceiro, purificamos as emoções (sombra) gerando autoestima; no quarto aprendemos a amar incondicionalmente; a abertura dos chacras superiores é consequência do nosso desenvolvimento nos quatro primeiros. "
Souza, Adélia Hill "Celebrando a jornada do herói", riemma editora, São Paulo 2012
Lá pelos anos 60 e inicio de 70 começou-se a falar de contra cultura, libertação sexual, assim como da tríade tal qual canto da sereia: sexo drogas e rock and roll. Muitas coisas magnificas aconteceram nesses anos conturbados, esperançosos e paradoxais. Uma delas foi chacoalhar a sociedade careta, moralista, colonialista e imperialista que se resignificava e perpetuava com o neo liberalismo, que muitos chamam de capitalismo selvagem. Ele era a guerra do Vietnam, a América Latina toda minada e oprimida com o império do Tio Sam. Ele era guerra que o tugas denominavam de " guerra do ultramar" ao passo que os povos africanos colonizados chamavam de " guerra da independência". Em suma, um mundo em guerra de poderes com visão no lucro em que muitos estavam e estão sedentos de paz e amor.
A grande mancada da tríade " sexo, drogas e rock and roll" é que em muitos casos, não todos claro, continuou a ser o sexo pelo sexo numa perspectiva falocêntrica e descartável. Quanto às drogas, as químicas, além de causarem dependência é sinistro porque tolhe vidas sem dó e alimentam o poder dos mafiosos que estão oficialmente nos governos ou na sombra destes. Quanto ao rock and roll fizeram-se e fazem-se coisas muito boas, mas ainda é um mundo maioritariamente masculino insuflado pelas groupies ( aquelas fãs que andam na cola e fazem qualquer coisa para serem tocadas pelos astros e de seguida desprezadas porque a fila tem de andar).
Há quem chame de Nova Era esta necessidade espiritual, aliada à libido/ criatividade e criação, de nos reconectarmos com uma entidade maior que é a natureza, o cosmos, o Todo que muitos chamam de Grande Espírito, outros de Deus, outros ainda de Pachamama e por aí afora.
Que venha a Nova Era leve, suave, firme, doce, empática, plena de amor, transformadora, sem cedências Às armadilhas do ego para tod@s nós! Assim seja!
A Piu
Br, 02/12/2017
Br, 02/12/2017
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