“Vivemos numa Europa onde as ideias de extrema-direita se estão a tornar cada vez mais populares e também existe uma reacção contra elas”. “Vivemos dias em que as pessoas aguardam por algo que canalize esta necessidade de resistir à Europa que constrói muros e fronteiras contra refugiados, uma Europa com quem não podem cooperar mais. O gesto de Tess capturou um desses conflitos actuais”, analisa.*
Há, há algo de podre na Europa que bem tenta ser um beija flor asséptico , mas a sua natureza de escorpião é mais forte. Nada que não se esperava de há uns anos a esta parte. Do meu lado pressenti no reino da Dinamarca mais propriamente em Copenhaga, quando olhares de estranhamento olhavam para mim, facilmente identificável como uma escandinava, e para as minhas filhas cuja mistura genética e dérmica pode até ser de árabe!!!! Ai escandinava lusa traidora da brancura e do olho claro conspurcado pela tez encardida dos do sul!!!!!
Já no Brasil não fui poupada, em certa ocasião, de um ilustre sujeito dizer que eu era uma refugiada. Dadas as circunstâncias sou. Refugio-me dos "ilustres fascistas". Não quero nada com eles. Absolutamente nada de nada. Principalmente daqueles que escarnecem da liberdade de SER e ESTAR.
Já no Brasil não fui poupada, em certa ocasião, de um ilustre sujeito dizer que eu era uma refugiada. Dadas as circunstâncias sou. Refugio-me dos "ilustres fascistas". Não quero nada com eles. Absolutamente nada de nada. Principalmente daqueles que escarnecem da liberdade de SER e ESTAR.
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