quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

PINGA AMOROSICE AOS OLHOS DA NEUROCIÊNCIA NA REFLEXÃO TEÓRICO PRÁTICA DA DÓTORA LORENA

Segundo os especialistas, os estudos da neurociência superam a psicanálise, pois esta última funciona como um mero exercício estético face à neurociência que se dedica a aprofundar o conhecimento sobre o sistema nervoso na sua mais ampla atividade.
Hoje a Dótora Lorena vai com brevidade dissertar um pouco sobre a neurociência comportamental e cognitiva. O seu foco incide sobre o fenómeno do sujeito que assume o papel de 'pinga amor'. Ora, em poucas palavras, um 'pinga amor' é alguém que numa ansiedade de se sentir acompanhado e desejado saltita de caso em caso, sem nunca aprofundar realmente nada. Um 'pinga amor' traz dentro de si uma grande insatisfação, pois nunca sente realmente amor mesmo quando se tenta convencer de tal. Tem dificuldade em se entregar e nesse movimento que transita entre o comportamental e o cognitivo, muitas memórias traumáticas são abafadas logo curadas. O 'pinga amor', por carência de amor próprio, dificilmente lida bem com a solitude, pois confunde com solidão. Mesmo quando acompanhado sente solidão, exatamente por falta de amor próprio. Em alguns casos pode agir com superficialidade, em outros age com má fé quando se sente impotente diante de algum ser desejado. Essa má fé, se é que se pode chamar assim, é fruto da insegurança e imaturidade emocional. O 'pinga amor' sente-se um pouco maios seguro quando ninguém o questiona e olha com algum desdém, mesmo que muitas vezes não assumido, quem lhe quer bem.
Existe cura para isso? A Dótora Lorena garante que existe cura para tudo, desde que haja vontade de fazer uma espécie de Lava Jato ao coração e à consciência. Em termos psico motores, esse movimento é como o de levantar voo. A pessoa inspira e expira com profundidade e consciência do fluxo do ar; baixa a cabeça (vulgus baixa a bola) e olha para os dedos dos pés que empurram o chão. Pode também fechar os olhos para silenciar o ruido mental. Abre os braços compassadamente. O instinto e a intuição não falham. Quando menos esperar: já está a voar livre e leve das suas prisões internas!

A Piu
Br, 14.12.2016

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