Todos os anos todos os dândis roots gourmet encontram-se nas ilhas flutuantes do Indico. São quarenta ilhas ao todo. Já vai na quadragésima oitava edição. Revisitar as ilhas das festas do passado é extremamente excitante. Sempre ao estilo roots glamouroso, chegam dândis de toda a parte do mundo. Desde Goa, Katmandu, Vilarinho das Furnas, Nova Basileia, Gutenblau, Vivianstock, Frederich Wolks, entre outros principais pontos planetários onde o movimento dândi roots urbe glamour se encontram com frequência.
Esta tribo caracteriza-se pela sua excentricidade com reminiscências do romantismo do século XIX, os loucos anos vinte do século XX, e ao beatnicks que impulsionaram nos anos cinquenta a contra cultura dos anos sessenta do mesmo século. Admiradores da arte, são elegantes com uma atitude blasé compondo a sua grande preocupação pela aparência. Não se sabe ao certo do que vivem, pois além de nutrirem uma forte admiração pelo ócio viajam o mundo inteiro num conforto roots incompatível com os bolsos de todo e qualquer cidadão comum. Há quem diga que vivem de heranças familiares, outros de rendimentos de negócios recentes de seus progenitores, outros vivem de quem se fazem acompanhar fruto duma relação duvidosa entre amizade e interesse, outros ainda de negócios igualmente duvidosos que contribuem para o glamour das festas anuais de uma das ilhas do Oceano Indico.
Quando se encontram conversam entre si numa língua que mais ninguém domina ou conhece. Isto para reforçar a sua atitude elitista com pretensões aristocráticas. Muitos destes dândis são oriundos duma pequena burguesia emergente. Outros não. São abrasonados, embora endividados mantendo essa atitude negligé. Falam de coleções de arte e das novas medicinas alternativas. Nutrem um cuidado especial com a alimentação, chegando a levantar bandeira por essa causa. Mas na verdade, a grande preocupação é se diferenciarem da restante populaça.
Quando se encontram conversam entre si numa língua que mais ninguém domina ou conhece. Isto para reforçar a sua atitude elitista com pretensões aristocráticas. Muitos destes dândis são oriundos duma pequena burguesia emergente. Outros não. São abrasonados, embora endividados mantendo essa atitude negligé. Falam de coleções de arte e das novas medicinas alternativas. Nutrem um cuidado especial com a alimentação, chegando a levantar bandeira por essa causa. Mas na verdade, a grande preocupação é se diferenciarem da restante populaça.
As suas festas são lindíssimas, porque exóticas. O paraíso na terra. Sempre decoradas com os mais lindos tecidos indianos, com máscaras do Bali e esteiras da Tailândia. Tudo é iluminado a velas. A festa dura uma semana inteira. Organizadores de eventos etno chiques, são colecionadores de arte e grandes empresários da indústria de energia solar, assim como investidores da indústria alimentar bio organic.
São encontros muito divertidos, onde casais se formam e se desfazem, também. Vivem-se momentos grupais inesquecíveis. Há toda uma assessoria terapêutica como respaldo a todos estes encontros excêntricos, cujas conversas intelectuais são meros adornos para impressionar. Os convidados são assíduos nos encontros, mantendo essa cumplicidade de riso fácil e descomprometido.
São encontros muito divertidos, onde casais se formam e se desfazem, também. Vivem-se momentos grupais inesquecíveis. Há toda uma assessoria terapêutica como respaldo a todos estes encontros excêntricos, cujas conversas intelectuais são meros adornos para impressionar. Os convidados são assíduos nos encontros, mantendo essa cumplicidade de riso fácil e descomprometido.
Ana Piu
Br, 07.09.2016
Br, 07.09.2016
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