Quem tem medo do amor não sabe amar
Autor anónimo- Cantigas de escárnio e de mal dizer século XIV
Autor anónimo- Cantigas de escárnio e de mal dizer século XIV
Em diálogo com Dora Hossman, Savaresi Telles vai discorrer sobre o sentimento de amor ao longo dos séculos até chegar ao Paleolítico fazendo um estudo comparativo com as girafas do Senegal Oriental que usam o pescoço não só para chegarem às folhas mas poderem também vislumbrar para lá do horizonte do seu dia a dia comezinho. Se outrora as mulheres eram arrastadas pelos cabelos da clareira da mata até à caverna. Hoje o amor para muitos é uma caverna psicanalítica. Se Freud e Jung fossem vivos enriqueceriam a vida inteira com seres que boicotam constantemente a sua felicidade e a dos demais, dos seus supostos amigos. Savaresi Telles define amizade como um laço social e emocional primordial para que o amor aconteça.
" Quem despreza quem ama é incapaz de amar na plenitude."
Zeribaia da Ascensão, escrava sem cor definida com um olho azul e outro verde acastanhado, Sanzala do Paraniguá ( 1735)
Zeribaia da Ascensão, escrava sem cor definida com um olho azul e outro verde acastanhado, Sanzala do Paraniguá ( 1735)
A autora faz vários estudos teórico práticos sobre a importância da confiança mútua para que o encontro se dê.
Como folclorista observadora participante, esta compreende que na maior parte dos grupos sociais, sejam eles micro ou macro, as relações estão viciadas. Nas relações de sedução a carência afetiva e falta de auto estima são o respaldo de aventuras desaventuradas. O facilitismo na troca de pares, achando que poliamor ou um sex appeal sem precedentes, é uma postura de garanhice com apontamentos de decadência. Por este meio, a autora conclui com dados quantitativos, isto é estatísticos, numéricos percentuais, que dificilmente assim o amor acontece. Nestas circunstâncias a autora fala dum amor, sucedâneo duvidoso, de boicote mútuo. O amor é algo que acontece ao nível espiritual, para depois se materializar. Quando a dialética é no movimento oposto é sol de pouca dura. Uma espécie folclórica de Vira e Vira que não sai do mesmo lugar. Nem o Freud, nem o Jung dão conta de tanta dança de samba bamba caramba, em que todos se mal dizem, fingem amarem-se muito, e comem-se sem se digerir e… maldizem-se. Isso é nefasto para o estômago! Assim como pode causar tumores internos o corpo! Alerta o neuro cientista Tó Daimanso. Que nesse aspecto e outros as girafas são muito mais inteligentes porque não auto destrutivas.
Como folclorista observadora participante, esta compreende que na maior parte dos grupos sociais, sejam eles micro ou macro, as relações estão viciadas. Nas relações de sedução a carência afetiva e falta de auto estima são o respaldo de aventuras desaventuradas. O facilitismo na troca de pares, achando que poliamor ou um sex appeal sem precedentes, é uma postura de garanhice com apontamentos de decadência. Por este meio, a autora conclui com dados quantitativos, isto é estatísticos, numéricos percentuais, que dificilmente assim o amor acontece. Nestas circunstâncias a autora fala dum amor, sucedâneo duvidoso, de boicote mútuo. O amor é algo que acontece ao nível espiritual, para depois se materializar. Quando a dialética é no movimento oposto é sol de pouca dura. Uma espécie folclórica de Vira e Vira que não sai do mesmo lugar. Nem o Freud, nem o Jung dão conta de tanta dança de samba bamba caramba, em que todos se mal dizem, fingem amarem-se muito, e comem-se sem se digerir e… maldizem-se. Isso é nefasto para o estômago! Assim como pode causar tumores internos o corpo! Alerta o neuro cientista Tó Daimanso. Que nesse aspecto e outros as girafas são muito mais inteligentes porque não auto destrutivas.
Segundo Savaresi Telles, isso não é amor é outra coisa. Precisa de ser curada com muitos abraços e beijos verdadeiros, dispensando virtualidades que induzem em erro e equivoco proporcionando aplausos nos mais desatentos ou formatados ao não questionamento.
Ana Piu
Br, 03.08.2016
Br, 03.08.2016
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