Quem não se lembra da mascote Misha dos Jogos Olímpicos de 1980? Falo, claro, aos jovens de hoje que já eram nascidos. Há também os legados históricos. Mas nada como uma memória de infância. Eu tive um daqueles cadernitos fininhos, tipo sebenta, com o ursinho a abrihantar a capa.
Anos mais tarde, lá pelo ano de 1992, assisti a uma peça de teatro do Aleksandr Galine " Estrelas no céu da manhã". Até hoje guardo na memória essa peça. Procuro na amiga net a sinopse só para confirmar a minha memória. A peça está traduzida nas edições Cotovia, lá do Portugal à beira mar plantado. Sinopse indisponível. Começo com as minhas teorias da constipação, visto a peça tratar da higienização da cidade de Moscovo para as ditas Olimpiadas. Além de que estes Jogos terem sido boicotados pelos brotheres yankies ainda na tal da guerra fria.
Enfim, muito se pode dissertar e conjecturar à volta deste grandioso evento que não é mais que um circo das nações em que os interesses políticos e económicos são mais importantes que a vida diária das pessoas e a sua dignidade. Já não falando das pressões que os atletas estão sujeitos. Que é um espetáculo lindo é, com os seus virtuosismos. Mas que tem as suas vicissitudes... Lá isso tem.
Ana Piu
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