quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O BIZARRO CASO DA MULHER COM TODAS AS LETRAS - p. I da série (su)realismo fantástico

 Era um estranho mistério. Quase desvendável e até previsível, mas nem por isso surpreendente. Quando a chave do enigma se mostrou inteira , mesmo debaixo duma pálida luz duma chama duma vela que dança com uma brisa. " Que brisa!" , pensou. " Granda bizarraria sem graça!! Espera aí! Até até graça! No meio deste samba rockalhada toda isto não deixa de ter a sua graça, porque no final das contas o que sustenta esta maluqueira é amor. Amor?... Será?... Amor ou curiosidade? Uma curiosidade em viver um grande amor ou uma grande curiosidade em saber ou (re)conhecer o que é o amor.?"

Tinha graça também , porque aquele que assumia mas não o assumia o papel de vilão achava que ninguém o sacava, que ninguém o topava, que não estavam de olhos postos em todos os seus movimentos de se divertir (?!?) a brincar de troll, de cyberbulling, de hacker que provavelmente não faria tudo solitariamente! Estava realmente de parabéns pela sua incrível arte do ilusionismo de fazer desaparecer textos de páginas de redes socais, apagar imagens e contatos de celulares alheios e invisibilizar o próprio irmão das redes sociais, quebrando a sua  página temporariamente. 'Ganda' viagem! Bom, sendo ou não uma "ganda" viagem fruto de algumas suposições que poderiam acertar em cheio ao lado, o jovem adulto douto com o seu amadurecimento em curso tinha só uma missão para sair desta enrascada que ele próprio criou deixando os que estavam ao seu redor apreensivos. Essa missão era olhar nos olhos do grande e querido mano que transpirava de longe que lhe queria muito bem e pedir-lhe desculpa por tudo: pelas mentiras, omissões que no combo do emaranhado estava em competir com o seu próprio e querido irmão. Pedir-lhe desculpas, não necessariamente em palavra se sim em atos e gestos, e liberá-lo para ele amar quem ele quisesse da forma que ele quisesse. O que tinha muita graça, não no sentido do divertido embora sermos divertod@s é muito bom, era que no fundo no fundo a grande incrível moral da história é que o sabichão tinha-se metido com uma mUlher com U. U de útero. U de Uivo. E a próxima vez que o Bambambam sacaneasse o irmão,  a mulheR com R de Raspa-te daqui porque se não cai um Raio na tua cabeça que precisa de pensar com o coração e não com a competição fajuta! Aqui quem fala é a mulheR com R  de Rockeira!

A MULHER com todas as letras levou tempo e mais tempo a descobrir que era um emaranhado e que esses dois irmãos precisavam de desenvencilhar. Porque viver leVe e com Verdade toda a minha gente sai Vitoriosa sem ganhadores nem perdedores. Essa lógica está fa-li-da. Tudo estaria bem quando todos se olhassem nos fundinhos dos olhos dos outros. 

A Piu

Campinas, 16/2/2020

#nossemprecomamor





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