Vitorios@s são aquel@S que confiam na respiração, coração e intuição.
Este titulo do filme de Peter Greenway : " O cozinheiro o ladrão sua esposa e seu amante " fez-me pensar em vários títulos para o texto de hoje para tentar pegar leve um assunto que é osso duro de roer. Então aí vai: " A feiticeira, o vilão, sua esposa e seu amante "; " A menina moça mulher, a madrasta, o banacheirão, sua esposa e seu amante" . Na indecisão fica então " OS FEITIÇOS DO AMOR" e as duas hipóteses com subtítulos.
Ora vamos então lá a esse desafio de pegar leve o que pode ser pesado porque algumas vezes por equivoco de conceitos e preconceitos defendemos umas coisas e caímos ao limite numas roubadas.
Do que falamos quando falamos de amor livre. Não será uma redundância? Se é amor é livre! Amor é relaxar o coração e permitir receber o que já está aí. A isso se chama vibrar na energia da abundância. Mas para isso teremos que reprogramar a nossa mente, dar aquela faxinada na nossa memória celular que nos coloca num lugar de baixa auto estima e que a escassez é um facto e que a felicidade é grandiosa de mais para nós a merecermos. Pois é, a maioria de nós passa uma vida inteirinha e mais umas gerações seguintes nesta frequência, muita vezes sem se dar conta. Quando se dá conta é um passo para expandir a consciência e zás! fazermos diferente. Temos poderes alquímicos que nem imaginamos para nos superarmos e amar na plenitude. Mas isso requer praticar o silenciamento da mente e tomar consciência da nossa respiração para assim abrir espaço ao amor e evitar cair em grandes roubadas. A isso se chama auto conhecimento.
Quer queiramos, quer não nós somos reflexo das nossas relações. Outra redundância!!! Aquele velho ditado: " Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és!". Porém, todavia, contudo altero aqui o provérbio: " Se me mostras com quem andas, mostras-me como estás!"
Ainda está para chegar o dia, o glorioso dia que eu conheça pessoalmente um exemplo duma história de poliamor em que nenhuma das partes não se sentisse desconfortável, ferida mais tarde ou mais cedo. Não sei se é da natureza humana o apego, a inveja, a possessividade, o ciúme. Tenho algumas dúvidas, pois tudo se trabalha e quando esvaziamos a mente esta alinha-se com o coração e entendemos que tudo está no seu devido lugar como uma dança. E também pergunto se amar com profundidade e intimidade várias pessoas ao mesmo tempo é de boinha. Há tempo para isso tudo de verdade? A verdade é que muitas vezes aquelas mentirinhas para si mesm@ e para os demais é como areia para os olhos. " Ah! Eu tenho muito amor para dar! Ah! Estou com a pessoa mais ou menos, por isso estou livre!" Eh pá!... Também vamos crescer um pouquinho mais!
Muitas vezes confunde-se poliamor, estar com muit@s parceir@s, com afago do ego com base na carência e também na vaidade. E isso toca-nos a todos, mulheres, homens, e todos os gêneros assumidos. Então, precisamos de estarmos mais atent@s a nos sabermos posicionar duma forma integra ao invés de culpar, ao limite de caluniar e difamar aqueles que consideramos vilões quando os nossos desejos não foram satisfeitos. Então, do amor livre passa a assédio, abuso. Hmmmmm. Vamos ser coerentes.
Os vilões existem, vilões e vilãs que abusam, mal tratam mas estarmos cientes de que antes de tudo é urgente olhar para dentro é um grande passo para irmos irradicando as relações abusivas do qual somos alvo e/ou até mesmo protagonistas.
Ah! Outra coisa que quase me esquecia de escrever e foi isso que me motivou à criação deste texto: quando queremos ficar com o parceiro da amiga, da colega, da outra mina deixando a mesma numa situação de desconforto não estaremos também a ser abusivas? Mina que respeita a outra mina é mana. Mina que desrespeita a outra mina é o quê? Antes de tudo é insegura e carece de amor próprio.
Se confiarmos na dança da vida as disputas tornam-se vãs, porque tudo o que é para ser já é. O que não é para ser ou já foi deixa ir com desapego e tranquilidade!
VITÓRIA AO AMOR!!!!
A Piu
Br, 13/02/2019
Sem comentários:
Enviar um comentário