segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

A GUERRA DOS SEXOS ACABOU


" Cheguei pra conquistar o mundo
Você seduz e vai bem fundo
A vida é assim e nunca é demais
O que mamãe falou não vale mais nada
Não vale nada
Você é feita de feitiço
Joguei e vou pagar por isso
A vida é assim e nunca é demais
O que mamãe falou não vale mais nada
Não vale nada
Pega brinca, leva que é de graça
Fica linda que o amor não passa
Vem com tudo em cima que eu vou com você '

Guerra dos Sexos
The Fevers
Composição: Augusto Cesar 

Esta era a música de abertura da novela da Globo nos idos anos 80; mais propriamente em 1984. Quatro anos depois da partida de John Lenon e dois da de Elis Regina. Dois marcos históricos, pelo menos a Ocidente. No caso do Lenon tambéma Oriente, pois além de andar pela Ásia, India é um figura como o Chaplin. Quem não o conhece? Mas a Elis, além de ter sido a artista brasileira que mais ganhou financeiramente no Brasil, era mundialmente conhecida. Principalmente em alguns meios jazzisticos. A personificação da voz do povo encorpada numa mulher. O Lenon também era carismático, assim como a sua companheira, por acaso oriental. É desse casal que vamos falar. Yoko Ono foi e é artista plástica vanguardista, cineasta, cantora e compositora renomada muito antes de conhecer o Lenon,mas ficou popularmente conhecida pelas massas após iniciar o seu romance com o ídolo da época: John Lenon. Mas reza a lenda e os factos é que  " Com a repercussão de suas obras, Yoko é convidada em 1966 a realizar uma exposição individual. Nesta exposição, foi exposta a obra Ceiling Painting, uma instalação na qual uma escada conduz o observador até um vidro no teto, onde há uma lupa presa para que se leia a pequena inscrição "Yes!". O músico John Lennon, então membro da banda The Beatles, estava presente à exposição, e seu encantamento com a obra despertou interesse pela produção artística de Ono." ( wikipedia)


Isto para chegar onde? Que a guerra primeiro acaba dentro de nós. A paz inicia-se quando trilhamos o nosso próprio caminho, dentro do propósito que escolhemos e isso nos dá auto estima, logo autonomia. A paz com o outro e com o mundo começa  e caminha quando a admiração é mútua. Aí começa o diálogo e a cooperação. Apesar das diversas polêmicas acerca da influência de Yoko Ono sob o Lenon, o que pauta essa paixão é a  humildade. Pelo menos a falta de prepotência e competição, que além de desleal é medíocre, que muitos homens prestam-se a fazer com as mulheres e suas companheiras.

Além de Lenon ser sete anos mais novo, a idade não é um posto mas a maturidade é nível de entendimento que ou nos prestamos a alcançar, ele admirava essa mulher como mulher, como artista e pensadora. E isso é um grande passo para o fim da guerra dos sexos.

A Piu
Brasil, 18/02/2019
Yoko conduziu John por caminhos que talvez ele não tivesse trilhado sem ela. Nas exposições, nos filmes experimentais. Mas Lennon também levou Ono para os rocks e baladas do seu universo. O disco duplo “Sometime in New York City”, de 1972, confirma. É panfletário e ingênuo, mas irresistível. Flagra o casal em seu momento de mais intensa militância política em Nova York. Gritando contra as injustiças, a guerra. Sonhando com um mundo melhor. “A guerra acabou, se você quiser”, dizem os versos da canção natalina que ouvimos até hoje. http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/silvioosias/2017/02/18/o-lennon-que-o-mundo-conhece-deve-muito-yoko-ono/

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