Dentro da mala de rodinhas entra um teatro de miniatura. Mostro a alguns amigos. Desço a rua de Santa Marta, paralela à
Avenida da Liberdade. A leitaria/ manteigaria " A Minhota" é uma reminiscência na Lisboa revitalizada e promovida. Desço até ao Martim Moniz onde está o Tym, meu amigo polaco/ polonês de alguma data no viver em Lisboa. Conversamos em inglês. Diz-me que eu sou a memória da Lisboa que ele conheceu antes deste boom turístico que descaracteriza a cidade. Antes de lhe mostrar o meu teatrinho, que tem a ver com essa transformação urbana e social, traz umas cervejas chinesas. Agora sim, sou um very international cosmopolite na Lisabonne.
Avenida da Liberdade. A leitaria/ manteigaria " A Minhota" é uma reminiscência na Lisboa revitalizada e promovida. Desço até ao Martim Moniz onde está o Tym, meu amigo polaco/ polonês de alguma data no viver em Lisboa. Conversamos em inglês. Diz-me que eu sou a memória da Lisboa que ele conheceu antes deste boom turístico que descaracteriza a cidade. Antes de lhe mostrar o meu teatrinho, que tem a ver com essa transformação urbana e social, traz umas cervejas chinesas. Agora sim, sou um very international cosmopolite na Lisabonne.
É a minha vez de sair da mesa. quando volto o Tym apresenta-me para um casal de ingleses que se sentou ao lado. " She comes from Brasil". Em inglês, de rompante, digo com um sorriso no rosto: " Não, eu não sou brasileira. Eu vivo no Brasil. Emigrei para dar lugar aos turistas." Pelo que eu conheço dos ingleses, o humor cínico e sarcástico faz parte da sua identidade. Assim seja. Dancemos e brindemos no mundo, pois somos do mundo sem apegos de maior, mas sem nunca esquecer quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Ana Piu
22/07/2017
22/07/2017
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