Sim, é Lisboa e a sua luz inconfundível. Sim, é no Inverno. Aquele Inverno Peninsular Ibérico muito abaixo dos Pirineus. Não, não é agora nem há pouquinho. Nem um cabelito branco! Como poderia ser agora? Sim, é no ano da graça do senhor de 2001. Um ano depois de dizerem que seria o fim do mundo. Sim, a rua dá indícios apocalípticos. Um monte carros e algum lixito que rebola pela rua. Hoje, meus amigos, a cidade está mais controlada nesse aspecto. Os carros já não vão tanto para o centro da cidade e ao que consta as ruas, pelo menos as turísticas que constituem o parque temático que Lisboa se tornou, estão limpinhas. A roupa estendida na rua dá sempre aquele ar 'very tipycal"!
Aqui é uma, entre algumas tentativas de fazer um book. Verdade seja dita sempre torci para que não se lembrassem de mim para a novelada. Lá teria de dizer que sim por força da necessidade do ganha pão ou ficaria naquele impasse!... E aqui para nós que muitos nos escutam: nas novelas portuguesas parece que as personagens estão sempre com uma grande enxaqueca com aquele ar de caso, mas que tudo se vai quase resolver. Esse "quase se resolver", que é dado com um pousar de mão de alguém nas costas e ombros de outro alguém, é o que dá continuidade à novela. Por outras palavras, um encher chouriços televisivo. Com todo o respeito por quem faz novelas! Mas nesse ponto penso que estamos de acordo. Tanto atores como roteiristas!
Mas se um dia surgir uma oportunidade de participar numa série a la Monty Python! Hop lá! Aí sim!
Ana Piu
Br, 29.10.2015
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