segunda-feira, 3 de novembro de 2014

DEAMBULANDO PELA AVENIDA PAULISTA

"Ao apresentar o trabalhar dei o meu ponto de vista que ia contra ao que se esperava e agora sou mal visto  lá na área."Riu um riso desafiador como quem diz que ao mesmo tempo que já esperava que isso acontecesse, até que nem se importa. Ela riu-se, entre o surpreso e traquinas. "Olha! Fazer o quê? Estamos juntos positivamente no quintal do racional entre o positivista e um punhado de alpista. Sigamos o nosso caminho sem medo nem de ser, nem de viver, de saber e de perder. Um dia sabemos que vamos morrer então escolhamos a sabedoria, que o conhecimento analítico paralitico é uma parte do conhecimento que se tornou mítico. Só isso."

Despedimos-nos. O mal visto vai ver uma peça de teatro, a persona non grata vai ver a exposição do Laerte. Último dia. Laerte está lá, elegante e sóbri@ na sua feminilidade, a dar uma entrevista. O autor dos piratas do Tietê não teme ser quem é, quer gostem, quer curtem, quer não. De um humor sarcástico, mordaz, incisivo mostra-nos numa sala 40 anos de desenhos inquietantes, militantes, estimulantes, intrigantes, avassaladores.
Que bom não temermos @ Laerte que há dentro de nós, cada um do seu jeito maneira, pois cada ser é único e tem a liberdade de ser quem é, de pensar e ter sentido crítico. Mesmo que não agrade a gregos e troianos e que eventualmente a sua voz não seja desejada. Que se likse!

Ana Piu
Br, 03.11.2014


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