Essse portuga também!... É ou era torto, torcido como as raízes de 'muita árvore'! Esse aí! Nunca o vi de perto, mas desde pequenita que os livros dele acenam da estante da casa do meu pai. Li o " Memorial do Convento". Já os outros um dia destes foco-lhes atenção. Por falar em pai! Hoje o meu faz anos! Ele tem a idade daqueles rockeiros, tipo Lou Reed, David Bowie, Mick Jagger. Esse Mick deve beber shots de éter. Sempre jovial e energético com todas as loucuras que já viveu. Já o meu pai é mais certinho. MAS LÊ O SARAMAGO!!! O Saramago é também um rockeiro À sua maneira, um escritor admirado e maldito na sua própria terra. Ganhou o Nobel da Literatura e os conservadores tugas tiveram que engolir essa.
Já o poeta cubano José Marti diz que na vida deve-se plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Certo, desde que essa afiormação não seja linear. Se a pessoa não derrubar árvores ou for a for contra o desmatamento já 'tá valendo. Se plantar melhor ainda. Escrever um livro... Há muitas forma de escrever livros sem necessariamente publica-los agora na era dos blogues e afins. Pintar um quadro ou partilhar ferramentas para que outros brilhem com as suas ideias e cruiações também é deixar um legado fixe bacana. Já ter um filho... Se a pessoa quer ser pai ou mãe que assuma a responsabilidade. Porque dizer que tem um ou vários filhos espalhados pelo mundo sem lhes dar assitênciia o melhor é ficar na sua. É mais honesto.
Aqui erstou eu abraçada a um coqueiro numa paisagem que eu ainda considero exótica. Sim, para outros abraçar-se a árvores mediterrânicas como a oliveira, a azinheira será também exótico. Não venham é com a história do " Ai que chique! Estou abraçada a uma azinheira ( chaparro para os alentejanos)!" Agora tudo facilmente vira chique e gourmet. Chiça! Precisa de isso tudo? Joga o chique par o chiqueiro! Menos, pá! Seja menas!
Pronto, seguindo a lógica, é chique ir à praia ou comprar um livro com os últimos trocado na carteira ou não comprar uma moto ou um carro quando aparece uma graninha inesperada, fruto do nosso trabalho ou de alguém que compartilha com nós outres, e pagamos um curso para mergulhar na arte da cura pela arte. Pronto, 'tá bem. Para uns será uma excentricidade para outros é um investimento em prole do bem coletivo.
Esta foto foi tirada há umas três semanas lá no litoral nordestino. Não sei se isso é uma carateristica de tugas rabujetos, como o Saramago por alguns éconsiderado, mas é que eu tenho uma rabujice com os big brothers da vida. Agora com as redes sociais nós podemos num estalinho de dedos protagonizar, nem que seja para um grupinho minimo de conhecidos, uma vida de big broderage. Tudo em direto! " Ai agora estou a comer uma tapioca à beira mar!, " ;" Ai agora sou muita amiga desta pessoa que acabei de conhecer! Somos inseparáveis até a selfie acabar!"; " Ai agora estou aqui e ali a fazer coisas triviais como todos nós fazemos mas o mundo virtual tem que estar informado." Enfim... Tirei esta foto, aliás foi a minha filha que tirou, em homenagem à minha querida amiga Bárbara que fez a passagem dois dias antes. Penso que essa homenagem não é uma curiosidade virtual e sim um gesto de carinho e saudade a quem celebrarmos o encontro durante a vida. Homenagear quem nos é querido para mim é deixar um legado de amor incondicional. Essa é a minha opinião que não a imponho a ninguém, como todas as outras.
A Piu
Br, 21/03/2022
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