De origem germânica achtung! servia como interjeção chamativa para perigos e paisagens deslumbrantes. Mais a norte, nos países escandinávos,ACHTUNG!! é considerado o espirro oficial dos vikings. Em terras lusas utiliza-se a expressão "Arre!!" quando alguém está arreliado. "Arretung!" é uma espécie de grito de guerra dos trabalhadores da classe precária, que desunidos nunca vencerão.
terça-feira, 29 de setembro de 2020
PALAVRAS DA DÓTOR PIUSOVSKY -breves considerações sobre o ciúme
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
QUANDO O CONFINAMENTO É AUSPICIOSO
Volvidos seis meses de confinamento, às portas dos 31 anos de comemoração da existência do teatro lambe lambe o que eu posso, de momento, afirmar é : " Gratidão! Haux haux! Mil vezes grata! Muchas dankas! Very Mercis! Arigatô!" Porquê? Porque sim. Primeiro porque sim, porque sentirmos verdadeiramente gratidão por tudo o que nos acontece, no individual e no coletivo, abre espaços para o entendimento. Estes seis meses de confinamento, tem sido até à data uma bela de uma oportunidade de recolhimento e expansão. Falo de expansão da consciência. Quanto à marítima já lá vamos.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
UM MERGULHO PARA LÁ DAS ALGAS- SÉRIE: AS PIURGUNTAS DA PIU - sempre com os botões alinhados nas casas da vestimenta
Um Império é sempre Império onde impera algo sobre algo ou sobres algos. Há os algos e as algas. Em criança das coisas que mais me faziam fornicoques eram as algas à beira mar, tipo sopa de agrião. Eram algas, não era lixo, mas o mergulho ficava ou adiado ou tenso pois sentia nojo (?!) das algas. Sentir nojo, aversão é algo muito forte para uma alga. O que a aversão a algo ou algas fala sobre nós? Sobre os nossos medos, raivinhas e fornicoques que se pode traduzir por caprichos?
Achar que se pode ser dono do mundo é um capricho. Que se pode ser dono de algo ou de alguém um capricho que se pode traduzir por mentalidade imperialista. Bilhaque! Caria! Num presta!
Não existem Impérios do bem e Impérios do mal, porque um Império é sempre Império que impera sobre algo, algos e algas. Existem Impérios do bem? Onde? Mesmo o Inca, o Asteca, o Maia e outros menos sanguinolentos como o Romano, o Espanhol, o Português, o Russo e o Norte Americano são Impérios que abafaram a identidade de outros povos vizinhos ao ponto de escravizarem e até aniquilarem. Isso é ou não é um carma coletivo, um padrão comportamental dentro duma lógica patriarcal que é de competição, disputa, imposição da força bruta e de evangelizações em que o divino está distorcido, porque o Eu Maior mirrou para dar lugar ao Ego?
Conhecermos a História, seja a nacional, internacional e planetária em várias perspetivas e contada por várias vozes é fundamentalmente fundamental. Sairmos das ideias feitas acerca de nós e dos outros, rotulando uns de pobres, outros de ricos e outros de remediados sem ter sequer conhecimento de causa da vida das pessoas e dos lugares que elas habitam e como e qual o valor do seu trabalho e se este é valorizado dignamente para que estas possam ser prósperas e viverem com abundância, dispensando o excesso. Alguém que come compulsivamente só produtos industrializados, não cuida de si, do espaço onde habita mesmo que seja o super apartamento ou casa de três andares, não cuida os seus sentimentos, pensamentos e ações para que saia da letargia, que se aprisiona em ruminações mentais que se olha e olha os outros com preconceito é rico ou é pobre ou é ricamente empobrecido?
Acredito piamente, isto é piumente, que estamos numa fase de transição que chegou a hora de pegar ou largar. O comboio/ trem está na estação e é pontual na sua saída. Ou o pegamos ou ficamos para trás, presos, preses e presas das nossas maniazinhas de estimação alimentadas por um Ego caprichoso que desdenha da alegria, da espontaneidade, da inocência e duma consciência maior. Que desdenha do Amor e o traduz ou numa aliança romantizada protocolar ou numa rapidinha. Essa consciência trabalha-se. Não chega duma vez só, principalmente quando em pouco tempo nos tornamos consumidores inconscientes, citando o Pepe Mujica.
Nesta foto sou eu com cinco anos, algures em Espanha na frente duma loja turística de artesanato, dá para ver pelo logotipo do Visa lá atrás. Hoje o mundo está a virar um parque temático de si mesmo. Vejam-se, por exemplo, as capitais europeias e cidades como Barcelona e outras. Vocês sabiam que já existe uma fobia a turistas? Ah pois, e aqui para nós, eu sofro um pouco disso, desse oba oba descartável que não enxerga a população nativa como trabalhadora de outras áreas e que defende que os países e o planeta terra não estão à venda. Já não falando da xenofobia que além de ser um assunto muito sério não é linear. Pode ser de parte a parte. Por exemplo, alguém vindo do continente americano que emigra para um país como Portugal ou Espanha e acha que estes são ricos e que lhes devem tudo, porque um dia foram Império do país de onde os mesmos vieram cujos avós fazem parte desse processo histórico mesmo que não se responsabilizem, eu pergunto: Do que a pessoa vai à procura? De ficar rica com os empregos de contratos precários ou sem contrato? Vai montar o seu negócio e está tudo certo? Vai usufruir da sua aposentadora que também está tudo certo? Vai à procura de usufruir do sistema social desse país, muitas vezes sem contribuir fiscalmente, sendo que demonstra algum desconhecimento sobre o mesmo? Vai à procura de ajustar contas com o passado histórico ou com a sua ancestralidade? Eu pergunto. Perguntar não ofende e quando é para subir a um patamar de consciência, responsabilização e libertação BORA LÁ! É NOIS!
Nós viemos para sermos felizes e abundantes, e alegres de verdade com verdade. Quem não acredita nisso sofre de cinismo, mas isso cura-se. Cura-se com respeito por si mesmo, mesma, mesme. Existem recursos para todes nós, recursos naturais, materiais para todes nós. Somos ricos e ricas e riques quando nos vemos uns aos outros como seres iguais que prezamos. Um Império, seja ele qual for, preza uns para desprezar outros porque afinal de contas é um jogo de espelhos. Quando tentamos impor as nossas ideias, crenças e vontades é porque não nos aceitamos na essência, logo não aceitamos o que é semelhante e diferente de nós. Essa é a grande pobreza que precisa de ser banida para florescer essa tal de transformação, revolução se acharem mais cool, interpessoal.
Mural na história: PARA SERMOS AMADOS, AMADAS E AMADES PRECISAMOS DE SABER AMAR NUS. NUS DE DESPIDOS DE PRECONCEITOS E CERTEZAS.
A Piu
Br, 23/09/2020
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
O ANTES, O DEPOIS E O AGORA
Madrid foi a primeira capital que conheci com mais afinco, mesmo antes de conhecer Lisboa e na mesma viver e transitar como quem olha para a palma da mão. Até aos 18 anos o limite das minhas viagens eram a tal da Península Ibérica, que contempla o " meu Portugalito" e a vizinha Espanha, que muitos de nós diplomaticamente e até solidariamente designamos referimo-nos como " nuestros hermanos". Subscrevo essa de serem " nuestros hermanos" para o que der e vier, no louvável e no menos louvável e no pseudo louvável. Embora com todos os possíveis narcisismos das pequenas diferençs os " espanhuelos" mesmo assim são muito mais arriba no que toca a fiesta e até um certo ponto mais cosmopolitas. Vai lá num povoado em Portugal, perto da fronteira, e passa para um povoado em Espanha. Dum povoado fantasma, de todos fechadinhos em casa a assistir tv ou travadinhos no café central mais próximo, na vizinha Espanha tem crianças a correr na praça central até altas horas da noite e toda a minha gente cá fora a conversar, a dançar, a rir e a consumir... Também. Por supuesto.
Por falar em nuestros hermanos! Aqui estou eu "con mi hermano" e o seu respectivo Kispo, nesta época ele também usava calçado nacional, antes do made in China chegar em grande, os ditos ténis Sanjo. Já eu eu tinha que levar com umas botas ortopédicas fizesse chuva, frio ou calor. UM HORROR! Principalmente no Verão!!! Talvez esteja explicado essa re existência a tudo o que seja ortopédico, nomeadamente ideias e ideologias processadas, que envolve referências de autores e até ditadores e suas reproduções sem questionamento carente de cunho pessoal, de autonomia e criatividade no refletir e produzir conhecimento.
Aqui estamos os dois no meio duma enorme estátua do Dom Quixote e do Sancho Pança no centro de Madrid. Nunca li Cervantes, mas assisti aos desenhos animados e gostava muito do cachorrito escanzelado que os acompanhava e quando o Dom Quixote lutava contra moinhos imaginários. Eu sentia carinho pelo cavaleiro da triste da figura, embora fosse alucinado à deriva apoiado pelo Pança, esse bonacheirão.
Nesta estadia madrilena, um tanto prolongada para a minha realidade da época, pois estivemos talvez um mês por motivos profissionais dos adultos que nos acompanhavam ihihih ( eram eles que nos acompanhavam e não nós, crianças), eu e aqui o meu hermano ficamos certa vez embasbacados, como um boi que olha para um palácio, na frente duma vitrine que tinha um tv a cores!!!! Uma tv a cores!!!! Os nossos acompanhantes adultos tiveram de nos arrancar da frente da vitrine da loja encerrada. Nós que só assistíamos os desenhos animados e afins a preto e branco, nomeadamente o Ursinho Jackie que em Madrid até tinha uma caderneta de cromos da marca dum yogurte muito conhecido! Eramos assim introduzidos ao consumismo!!! Ah! Já não falando dos refrigerantes amaricanos que eram um must, principalmente com gelo e limão. Enfim, isto no final dos anos 70. No inicio de 90, Budapeste era muito mais americanizado, no sentido de fast food e afins, que Lisboa , no particular, e Portugal no geral alguma fez foi e é.
Nessa época as novelas brasileiras também chegavam ao quintalinho luso que sempre esteve, de alguma forma, isolado do resto da Europa. Para mim soava estranho, ainda soa, quando alguém na novela dizia: " Vou para a Europa para esquecer de tudo isto! Vou viajar pela Europa e depois logo se vê!" Eh eh eh. Essa do "depois logo se vê" é uma frase idiomática lusa que eu coloquei agora, mas é por aí tipo: "seja o que deus quizé!". E porque me soava e soa estranho? Porque não entendia a que Europa a(S) pessoa(S) tropicais se referiam. Por outro lado eu sempre achava que essas pessoas deviam ser muito ricas para viajar pela Europa toda assim duma vez só. Ainda também acho engraçado quando alguém está em Portugal e anuncia assim: " Estou aqui na Europa!". Primeiro, o portuga comum tem o complexo do patinho feio face à Europa. Aliás, quando saímos da Península dizemos que vamos à Europa. E quando chegamos a um desses países, alguns de nós, como ostentação dizemos aos outros que estamos na Europa. Adoro essas ridiculitudes que nos trespassam se não prestarmos atenção. Porquê ridiculitude? Porque além de nem toda a gente viajar é uma fala eurocêntrica. Eu gosto e admiro a Europa até um certo ponto, mas além de não ser o centro do mundo como os States tem aí umas dívidas históricas com outros continente que precisa de limpar o tal do campo energético.
No próximo texto falarei do meu assombro quando saio do Brasil e viajo para um país da América do Sul, parece que até certo ponto estou a viajara para a vizinha Espanha... Falarei também sobre o que me intriga sobre carmas coletivos que atravessam os tempos imemoriáveis. Serão textos de questionamento e não de afirmações, pois são assombros intrigantes meus que com certeza tenho algumas respostas factuais, porque históricas, e outras do campo do invisível, da não matéria.
Beijus e até ao próximo texto. Ah! E não nos esqueçamos de nivelar por cima, para irmos limpando a mediocridade interna e externa e assim olharmos o horizonte com excelência. Dando assim o nosso melhor.
A Piu
Br, 21/09/2020
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
EH PÁ! OH PIU, PÁ! LÁ TÁS TU, PÁ! NEM UMA IMAGEM PARA ILUSTRA O TEXTO, PÁ!?
Quando chegou a oportunidade de viajar até ao Chile, eu estava super mas super feliz!! Quando fico feliz os olhos tornam-se faróis, assim como quando fico chocada. Sempre que viajo fico muito feliz, no caso para um festival de teatro lambe lambe era a grande cereja no cimo do bolo. Quando viajo fico feliz não hesito de declarar que amo a vida e quem a ama. O que me choca? A boçalidade, a frieza das suposições e do fasquiamento por baixo,da competição que almeja poder,a insensibilidade e resistência ao deslocamento de um até ao outro. Isto é, a dificuldade em se ser empático, nivelando os demais pela nossa realidade e mundinho.
Daqui a uns dias é o meu aniversário,quanto a mim num tenho ' proglemas ' nenhuns de falar a idade que tenho, pá! Essa coisa de sermos sempre jovens e crocantes o tempo inteiro é manobra da sociedade capitalista, consumista. Além de que no anos em que nasci,1973, fez-se música MUITO BOA!!!!Por exemplo, só por exemplo, em que ano os Secos e Molhados lançaram aquele carismático disco que contempla :Rosa de Hiroshima?
No mês e no ano em que nasci, no caso em Lisboa/ Portugal seis meses antes da queda dos faxixi, acontecia algo muito catastrófico no Chile. A 16 de Setembro de 1973, o querido director de teatro, músico, poeta Victor Jara, foi tolhido por esse general Augusto que primeiramente tolhia o Salvador Allende. A 23 de Setmbro de 1973 o poeta Pablo Neruda também se foi... Foi uma morte mais "diplomática" mas há quem diga que foi induzida.
Concordemos ou não com as ideologias que estes seres, como tantos outros que foram torturados e desaparecidos, os mesmos não merecem o trato que tiveram. Na realidade ninguém merece maus tratos, mesmo aquele carrasco mais carrasco que possamos imaginar. E isto também se adequa aquele pessoal, que duma forma mais leviana e burguesota faz posições confusas sobre a força e o valor do nosso trabalho. Suposições essas que se assentam na mediocridade duma lógica que aos mesmos compete no seu dia a dia, que é de comparação e opinar e julgar, muitas vezes duma forma homofóbica e sexista, sobre áreas e situações que desconhece. Nomeadamente o meio da arte, seus meandros e critérios. Como já dizia o outro: Xô xua á cada macaco no seu galho. E eu ainda digo mais: Xô xua à! Vamu lá silenciá em vez de opiná por opiná!. Bom. Adiante.
Gostaria de escrever hoje um texto sobre o sagrado feminino e o masculino mais os compromissos toltecas que se assentam: Seja impecável com a sua palavra ( fale para desconstruir e reconstruir e não para destruir, acrescento). Não leve nada para o lado pessoal ( grane dica para todes nós!) . Não tire conclusões ( precipitadas, acrescento) e.... e... SEMPRE DÊ O SEU MELHOR - que é ficar de boa e ir limpando o sarcasmo, por exemplo. As piadinhas sem graça plenas de juízos de valor, moralismo pornográfico ao estilo do stand up commedy de baixo nível. O sarcasmo ou o desdém , habitado por fantasias e fetiches duvidosas, é um veneno que alguém tenta jogar no outro mas que está dentro de si. Achando que é o bambam do homem branco hetero , caridoso com os pobrezinhos e raivoso com ricos que nem sempre são ricos mas só de aparência porque não é rico como os mesmos," intelectualizado" (?!) pode até ser intelectualizado, mas pouco informado e até desconhecedor do que é sabedoria. Colocando esta, a sabedoria, num rótulo de religião descartavel. Uma distorção da inocência de nos sabermos vivos e queremos o melhor para todos que era o que estes poetas almejavam. Um país onde quem era do campesinato e do proletariado tinha o seu trabalho valorizado, muito mais do que verborreias de funcionários públicos ditos pensantes, de cargos entediantes. Agora foi de propósito este chute na presunção dos que tiram conclusões precipitadas sobre a pigmentação alheia, a orientação sexual alheia, as escolhas de vida e o que é ser artista e viver desta profissão com dignidade, por exemplo, sem o ser, sempre querendo assumir uma de irmãozinho mais velho a querer dar conselhos padrecos e a desdenhar das mulheres fazendo de conta que as apoia. Achando que as mesmas são competitivas. As manas que são manasnão são competitivas, pá! Assim como os manos que são manos, pá. Há lugar para todes, pá! O mundo é abundante e não se resume ao sexo fácil, esturpante, invasivo como se fazem com as terras e as comezainas de buffets fartos de origem comprometedora. O mundo tem comida e oportunidades para todes, pá! O mundo ´maior do que o nosso mundinho de ideias feitas e rarefeitas, pá! O mundo é maior do que os poderes e lógicas patriarcais de afirmaçõe viris fajutas. O mundo é maior que o milhões eo status quoquoroquoquo. Mas esse texto, pá, fica para a próxima, pá!
VICTOR JARA ! PABLO NERUDA SEMPRE VIVOS NA MEMÓRIAS COMO SEUS E SUAS COMPANHEIRAS!!!
A Piu
Brasil, 16/ 09/2020
terça-feira, 8 de setembro de 2020
PERMITINDO QUE O SOL ENTRE
Idiota é alguém '.cheio das ideias'? Adoro esta nuance! Até chegar ao (no?) Brasil eu dizia ( falava?) ' cheio de ideias'. Mas ' cheio das ideias ' sugere uma abundância de ideias aos saltos, a transbordar por todos os lados. Também adoro a expressão " na hora do vamos ver", no caso " na hora du vamu vê". Adoro" Ver o quê? Algo que colocamos uma expectativa e agora queremos certificar se realmente é aquilo que esperávamos ou por obra do acaso precisamos de nos posicionar, responsabilizarmos-nos pelas escolhas que fizemos e fazemos.
Vamos aqui começar pelo termo ou pelo estado 'idiota'. Vou contar aqui uma coisa para 'vocesses', mas 'vocesses' não contem a ninguém!!! Fica só entre 'nozes'! Ora lá vai: " Eu tenho me sentido uma perfeita idiota, pois achava ( achava! disse bem!) que eu era aquele ser 'pra frentex', uma 'melher emancipada pela transição do século vinte para o vinte e um, uma 'melher" que sabia realmente o que era, ou é, o sagrado feminino. Vai daí, nesta quarentena que já leva uns seis meses, mais coisa menos, adentrei pelo estudo do sagrado feminino. Estudo esse que tem a ver em saber quem nós somos, que sentimentos, pensamentos e comportamentos trazemos dentro de nós e lançamos para o mundo tal qual um boomerangue. Porquê um boomerangue? Porque quer queiramos quer não tudo o que vai volta, por vezes se não sempre, com mais força e em dobro. Ah poizé!!! Temos que estar de preparo, preparadas, preparados, preparades para isso.
Ninguém merece ser maltrad@. Ninguém mesmo! Mesmo quem mal trata. Vamos partir daquela lei universal que nada acontece por acaso, logo tomarmos isso como uma aprendizagem para evoluir pelo amor. Para amar algo ou alguém, precisamos antes de tudo nos amarmos a nós mesmes e isso exercita-se, como a espontaneidade. Assim sendo, termos a máxima consciência do que sentimos, pensamos e como agimos é aquele grande salto quântico, um pulo do gato que nos leva para um patamar acima. E assim vai. Elevarmos-nos não é nada isos histérico de: ' Ai! Eu sou um ser de luz acima dos comuns mortais que só fazem escolhas erradas e tiram a minha paz de espírito!'. Isso aí é uma armadilha do ego. Tod@s nós viemos aqui para aprender, primeiro a aprender a aprender. Isso dá trabalho. Requer comprometimento. Nem sempre agiremos da forma mais correta e incrivelmente louvável, mas estar vigilante em relação a isso coloca-nos numa trilha do coração com coração, onde as mancadas vão se dissolvendo, porque afinal essas meninas mancadas são auto boicotes. E com que boomerangue queremos jogar, brincar, rir, crescer? Permitir que nos ajudem nessa caminhada e auto conhecimento e que possamos também ajudar é o gato que dá um pulo quântico e ainda gira no ar!!! ISSO É RE-VO-LU-CIO-NÁ-RIO!!! Podem crer!
NÓS VIEMOS PARA SER FELIZES E FAZERMOS MAIS SERES SEREM FELIZES!!! Essa é a grande boa notícia. Mas para sermos felizes precisamos de nos auto conhecer, diariamente respirando fundo e profundamente em silêncio durante um tempo considerável, afinando a intuição, discernindo o que nos pertence e o que não nos pertence no sentido lato do fato do contrato de nos comprometermos a sermos felizes de dentro para fora para assim o boomerangue voltar colorido, dançante, leve como o Amor incondicional. Cuidemos então do jardinzinho interior para florescer livre de arames farpados e cercas elétricas. Um grande jardinzinho que se comunica com outros jardinzinhos cuidados.
E assim a janela da nossa casinha interior, da nossa vida abre-se para múltiplas possibilidades arejando todos os compartimentos. Espaços amplos e respiráveis, ótimos para dançar. Assim seja. Assim é.
Moral (?!?...) da história: Mais vale uma idiota com coração do que muitos boomerangues descontrolados a esvoaçar! E você quer se juntar ao clube d@S idiotas aprendizes de pulos felinos? Sinta -se bem vinde!!A casa é sua! A casa é nossa! Cuidemos dela!
A Piu
Bolhão Geral Zen Kampines 08/09/2020
Curta a página " AR DULCE AR" e se puder, quiser, se se tocar apoie este projeto de palhaçaria feminina sobre relações abusivas. https://www.facebook.com/AR-DULCE-AR-162965127817209/
domingo, 6 de setembro de 2020
FREQUÊNCIAS BRILHANTES
Viver é uma arte. É ' num ' é? Recordar quem nós somos e o que viemos aqui fazer neste plano que não é plano e sim tridimensional. Sim, o planeta terra é redondo e uma esfera com prováveis amolgadelas. Assim como a lua e tantos e muitos planetas deste sistema solar. Já o sol é uma bola de fogo enorme, uma estrela mãe que deu origem a muitas estrelas. Muitas delas já desapareceram há milhares de anos, mas devido à velocidade da luz, nós comuns mortais ainda as podemos contemplar no céu. Somos poeira cósmica. Sabiam? Até há bem pouco tempo eu não sabia e uma vez peguei comigo a rir da possibilidade de outras existências que não as terráqueas de outras dimensões. Logo de seguida dei um cascudo em mim mesma, quem diz um cascudo diz um calduço dependendo do lugar onde vossa excelência estiver a ler este texto. Porque dei um cascudo mental em mim mesma? Porque rir do que não conhecemos é ignorância. Não conhecer é uma ignorância. Olha a redundância! Bom, ficou esta bela desta lição: se não sabes silencia-te e tenta informa-te dentro da medida do possível e não especules sobre o que não sabes. Permite-te viajar numa viagem astral sem grande alarido e talvez muitas coisas possam fazer sentido vindas duma memória celular muito muito antiga como uma antigo segredo da flor da vida. Conhecem esse livro? " O antigo segredo da flor da vida" sobre geometria cósmica? Acabei de conhecer do Drunvalo Melchiezedek. Estou flipada, estonteada, com tanta informação. Momento de digestão e sem comentários a acrescentar. Diante de algo que me transcende prefiro manter-me na minha e das duas uma: ou informar-me mais ainda ou ir fazer outra coisa sem achismos superficiais se viemos ou não das estrelas, de marte, da Atlântida ou se as nossas avós eram lemurianas.
Ah! Diz-se por aí que David Bowie é Shuka, de Sirius e que ele estava entre os Sirianos e Pleidianos que se reuniram com os antigos Maias. Por saber da sua origem usava isso em código nas suas criações artisticas.
Caramba! Como eu desviei a aeronave!! Inicialmente eu fiz esta montagem de várias imagens do Bowie, principalmente da fase que eU mais curto dele para falar do hemisférios do cérebro que todes trazemos cá dentro. Do hemisfério direito ( lado feminino, lunar, do sentimento e intuição) e do hemisfério esquerdo ( lado masculino, solar, da ação, do racional). Que "ser um homem feminino não fere o seu lado masculino" e que isso emana sensualidade. Um homem que assume ou que brinca com a androgenia, masculinidade e feminilidade genuína sem necessariamente seguir o padrão imposto duma lógica patriarcal e capitalista. Quando olho e aprecio o Bowie eu vejo isso. Alguém performático, teatral, carismático e com muito prazer por aquilo que faz. Essa é a grande chave que nos imortaliza!!! Ter muito prazer no que se faz levando libertação, desconstrução para muitos, muitas e muites. Que estejam a fim. Claro!!
Eu também queria levar esta aeronave textual para a questão de nos libertarmos de frequências baixas como o medo, o ciúme, o pessimismo e sermos light - luz, leves - quando emanamos amor, alegria de ser quem somos, alegria de brilhar e apreciar o brilho de outros seres viventes. Apreciar de coração que todes trazemos luz dentro de nós, brilho. Todes sem excepção! Ah lembrei! Eu queria falar sobre os ciumes e a sua desnecessidade. Porque trouxe o Bowie? Porque ele tem uma pupila dilatada devido a um soco que levou com um anel dum amigo quando tinha 15 anos. Porquê? Por causa duma garota. Duma mocinha. Sabe-se que esse amigo foi mais tarde responsável pela a arte das primeiras capas de disco do David. Bela reconciliação!!! Uma amizade desfazer-se por causa duma briga de galinhos da Índia que quase cegou este ser que virou uma estrela pop e que até o deixou com uma imagem de marca sensual e carismática?! Olha a ironia do destino!!! Tudo está bem quando acaba bem, como escreveu o seu conterrâneo Shakespeare!!! Quanto à garota eu não consegui mais informações, mas acredito que deve ou deveria ser uma moça interessante que ambos apreciavam, pelo menos na adolescência. Como tal é algo que os une ao invés dos separar, porque afinal de contas disputar alguém ao ponto de andar ao soco é uma infantilidade... O que é para nós ninguém nos tira e o que não é desapegamos. Simples assim. E um relacionamento, tenha este o compromisso que tiver, é mútuo acordo, uma escolha de parte a parte. E assim a vida sorri luminosa e leve em que tudo está bem quando escolhemos estar bem!
A Piu
B'Olhão Geral Zen 06/09/2020