domingo, 5 de abril de 2020

EVOLUINDO PELO ENTENDIMENTO

Entre ontem e hoje pensei em escrever sobre a capacidade de nos emanciparmos e, aos poucos não repetirmos padrões que muitas linhas chamam de Karma - padrões de comportamento que se repetem nesta vida vindas de gerações anteriores.
Hoje pensei em como pensarmos juntes em romper com essa lógica do macho man, no caso macho latino afro indígena. Ah pois! Ninguém fica de fora. É hora de valorizar o ventre, o utero de onde viemos, a vida ao invés das noticias deprimentes sem solução e assim continuarmos mais livres. Zut cinismo e hipocrisia! Aqui neste texto não há nem vitimas, nem culpados, nem bons nem maus selvagens sejam estes urbanos ou da savana, floresta e paisagens envolventes.
Hoje quisera eu escrever um texto divertido para todos nós nós rirmos do quanto temos sido ridículos ao entrar nesse jogo de opressões e medições de força. Quisera eu escrever um texto sobre como é se ser sonso quando a fantasia por algo ou alguém coloca o ser vivente num lugar moralista de querer ostentar uma relação segura, firme e de confiança. Dando assim só aquele exemplo básico, casual: O casalinho que vai na rua e um deles olha para uma terceira pessoa, que nem conhece de lado nenhum muito menos a sua história, conquistas e frustrações- e olha para o lado e abraça a sua parceira ou então olha com desdém porque essa terceira pessoa desconhecida que supostamente representa um perigo à estabilidade do querido casalinho que surge nas redes sociais numa imagem estancada repleta de likes para confirmar para si e para os demais que o protocolo do deus, pátria e família segue sem sobressaltos. Cada um é feliz como melhor lhe aprouver, mas até quando precisamos de mostrar aos outros que temos honestidade e nos entregamos de corpo e alma a outra pessoa quando nem a nós nos entregamos e nos tornamos íntimos de nós mesmos?
Quero sim escrever e sentir no coração que o Amor demonstra-se por ações, por gestos, pela continuidade do bem querer.
Quisera eu, hoje a 5 de Abril de 2020 com uma filha de quase 20 anos e outra quase de 15 escrever que nós, mães solteiras, passamos muito bem obrigada, não precisamos de peninha nem julgamento e sim de compreensão, valorização do nosso trabalho e que daqui para a frente, e até muito antes quando nos relacionamos com alguém, não procuramos nem nunca procuramos - falo por mim claro- pais para as nossas crias. Só procuramos parceiraç@s afectuosos com humor que não compactuem com disputas entre machinhos tristes e negativos que dão uma de estão ligados em tudo- falo por mim, claro! Não tenho perfil de ícone que fala às massas e tod@s seguem. Não tenho nem quero ter. Estou mais ali entre o alternativo e o oficial mais ou menos-. Para dar aquele ar new age: um alternativo mainstream mas maizómenos.
Hoje quero escrever que o silêncio, a escuta, o entendimento, o não julgamento, o amor a quem se quer abrir a novas formas de se relacionar sem compactuar com a fudilhice barata ( hoje quisera eu não ser bufona e sim fofinha. Mas ser palhaça não é ser palhacinha e dispenso ou dispensamos ser tratados por palhacinhos. NÓS SOMOS PALHAÇ@ PROFISSIONAIS QUE VIVEMOS DESTE OFÍCIO COM DIGNIDADE E TRAZEMOS PARA CENA O QUE NOS MAGOA ( ou não) E TRANSMUTAMOS EM AMOR.
Um grande abraço com carinho sincero a tod@ que chegaram até aqui e que estão em casa respirando profundamente. VITÓRIA À EVOLUÇÃO PELO AMOR. AH! E também muita energia boa aos machinhos alpha, porque não dá para congelar as pessoas nos seus comportamentos. NÓS SOMOS MUITO MAIS DO QUE ISSO. E um ser espiritualizado de consciência expandida que vira as costas por juízo de valores talvez precise praticar um pouco mais para ter empatia, compaixão e firmeza para delinear o que faz bem e o que é dispensável.
A Piu
Campinas SP 05/04/2020
Imagem: Sabrina Gevaerd
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