segunda-feira, 29 de outubro de 2018

DIÁRIO DE BORDO DA MADAME FURRECA


Ontem, fiquei mais ou menos mais que mais do que menos offline. Dei aquela faxinadazona chez moi#. Que chez moi, galerada, estava uma zona e aqui a Madame Furreca acredita muito que pode progredir organizando a sua maison sem criadagem.
Hoje, como se vê na foto, a Madame tomou aquela coragem e vai de limpar a caixa de gordura. Calçou a sua bota de esqui adquirida numa loja de segunda mão/ brechó em Copenhaga. Trouxe-a para os trópicos acreditando que poderiam servir para usar em cena. Mas não são muito confortáveis de locomoção. Vai daí que aqui a Madame Furreca usou-as para cobrir a unha do pé pintada de... ( como é que é mesmo?...) ah! ' unicórnio fofinho" que é um rosinha aguado brilhante, que vai descascando subtilmente. Que a subtileza/ sutileza é algo muito poético, bonito e bom medidor de amor e paixão para a Madame Furreca.
A Madame Furreca sente-se muito realizada por ter encarado a bostalheira que ela mesma produz e ter limpo essa coisa gordurosa que nada tem a ver com os doces odores primaveris. Nem vos digo quantos kilos e litros que saiu daquela caixa de gordura que além de levar umas boas baldadas de um detergente chamado " Mister Músculo", que não promove este poste ainda acendi um pauzinho de incenso " Inca" que é muito bom, com cheirinho a palo santo mas facilmente apagável. Aconselho a mantê-lo num lugar onde bata um ventinho.
Também li mais um pedacinho do "Diário da Bitita", da Carolina Maria de Jesus. Muito elucidativo. Agora a Madame Furreca mais daqui a pouco vai silenciar a mente, porque a tagareleira tira o foco da paz de espírito. E a paz e espírito é algo que se trabalha, e que começa a fazer parte das necessidades básicas da Madame Furreca da unha rosinha bebé brilhante fofinho.

Au revoir! Até jazz! Beijucas
A Piu
Br, 29/10/2018

# chez moi: a 'nha casinha


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