domingo, 4 de junho de 2017

SEMPRE A (RE)APRENDER O QUE AMAR


Há uns dias foi-me apresentada a existência duma palavra: SORORIDADE. Logo me lembrei da Soror Mariana, a freira alentejana que rebentou com as regras ao se envolver ardentemente com um cavaleiro francês. Definhou, a pobrezita. Coisas da vida patriarcal castrante, acrescido à vida eclesiástica. O patriarcado castra. Silencia a voz, naturaliza a violência. O patriarcado, machismo, misoginia estão aí. Umas vezes escancarado, outras camuflado. Temos que estar vigilantes em relação a isso. Muitas vezes temos comportamentos machistas sem perceber, porque naturalizados. Chamar a atenção uns e umas às outr@s não é uma ofensa e sim um dever e direito civico.
Sororidade é o companheirismo entre mulheres. É respeitarem-se enquanto fonte inesgotável de criação, criatividade e realização. Quem se compara , compete e boicota a outra mulher castra esse fluxo querendo manter hierarquias vãs para não se permitir AMAR. Por mais que seja "boa" a intenção. É abalante saber que nós mulheres muitas vezes não praticamos sororidade. Já é tempo de Amar e não nos permitirmos viver a vida pela metade. Quanto aos homens que estão igualmente nessa busca, BORA JUNTO! Os que acham que é areia demais para a sua camioneta... Paciência. Podemos sempre propor : " Vai p'ra casa da mamã. Pode ser que ela esteja com a sua emancipação em curso! E seja generosa em educar os filhos a tal. " :) <3
A Piu
Br, 04/06/2017

Sem comentários:

Enviar um comentário