quarta-feira, 28 de junho de 2017

POR FALAR EM SAGRADO E NO PRAZER DO SAGRADO


Algumas questões do sagrado feminino, energia criativa que todos temos sem distinção de género e orientação sexual:
1. Qual a diferença entre liberdade e libertinagem?
2. A emancipação do corpo não deverá estar aliada à do espírito, para que "nos" libertemos da síndrome de gostozice, em que o culto da imagem e do corpo é mais importante que o desafio de nos entregarmos uns aos outros de corpo e alma?
3. Um homem ou uma mulher que resiste ao desafio de se superar das suas ideias feitas do que é feminismo, perpetuando velhos padrões em que a mulher deve ser dócil e não questionar muito, e exibir o seu corpo para deleite viril daqueles que acham que já passaram a fase do machismo não será medíocre?
4. Enquanto não superarmos a imediatez do desejo por alguém que não está de igual para igual, num movimento continuo de apreço, admiração e respeito não estaremos a ser subjugadores ou colocarmos-nos no papel de quem se subjuga?
5. O que praticamos efetivamente no dia a dia quando falamos de feminismo e machismo? Enfim, questões que coloco a tod@s nós. A quem defende e a quem acha que defende.
6. Quantos homens ou mulheres foram ou são educados ou se auto educam para estarem preparad@s de abrir as pernas e o coração em sintonia? O que é sacanagem? Nunca entendi muito bem, essa da sacanagem... Quantos homens nós conhecemos que não se intimidam com a nossa autonomia e carisma? E que no fundo o seu desejo é que sejamos mosquinhas mortas de sorrisinhos brilhantes. Embora nos admirem eventualmente.
7. Nós mulheres precisamos de tutores, provedores e outros clamores?
Tanto questionamento para uma trepada. Ai! Das duas quatro: ou é intelectual feminista, ou artista relativista ou é militante do levante ou é simplesmente é uma mulher que com tanta modernice qualquer dia já fuma e que dispensa assobios e piropos do género: Fiu fiu Linda! Mais que demais! "Guestoza"
A Piu
Braziule, 28/06/2017

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