quinta-feira, 20 de abril de 2017

THE DAY AFTER




Ontem foi dia do índio. Dia 19 de Abril. Só por curiosidade: existe algum dia do branco? Existe o dia da consciência negra. Também deveria existir os dias da Consciência. Nuns anos 364 dias de Consciência, outros 365 e ainda outros 366. Enfim, o dia da Consciência, da Auto consciência e da Consciência da Subconsciência. Neste último ponto vou-me deter. Poderá parecer devaneio, mas os devaneios são para nós nos rirmos de coisas sérias. A consciência da subconsciência é a importância de sonhar e que os sonhos são importantes, mesmo que Descartes não explique.
Em primeira mão, tenho desistido de debater politica, ideologias e suas facções. Nunca fiz parte de nenhuma facção nem nunca estive interessada. E cada vez chego mais à conclusão que as facções ideológicas neste nosso sistema ocidental em que vivemos não estão regidas pelo respeito à terra e ao outro, muito menos ao Amor.
Não é lá muito interessante debater o Marx, o Trotski e outros. Nem conversar com aqueles que os defendem nem com aqueles que os escarnecem em prol dos seus interesses egoístas de ávida cobiça e ignorância de achar que uns tem mais direitos e privilégios que outros.E porque não explorarem a força de trabalho de outrem? Acharão aqueles que acham que ser patrão é isso. Um bom líder considera e respeita a sua equipe e valoriza o seu trabalho. Quem não tem consciência deveria ter: explorar é roubo, logo é desonesto. Incluam isso nas vossas orações: explorar o próximo não é um ato de Amor.
Já ter de levar com discurso caducos que defendem regimes autoritários e totalitaristas como o Cubano e o da ex URSS. Chiça penico chapéu de coco! Ou a pessoa não vê ou não quer ver. Mas pessoal, falem, conversem com as pessoas que vivem ou viveram nesses regimes. Perguntem para elas como é viver num regime autoritário, totalitarista mesmo apregoando que é igualitário. Percebam onde começa e acaba a verdade.
No ano de 2017 com todas as tecnologias por aí é tempo de nos escutarmos mais uns ao outros praticando o exercício de cidadania duma forma mais profunda. O achismo é raso, o que aprendemos muitas vezes na escola, a tal da História, é lavagem cerebral. Quem aprendeu na escola a história do índio contada por ele próprio? Quem aprendeu na escola que existem outras possibilidades para além do despotismo, seja este capitalista ou comunista? Quem aprendeu na escola a meditar? EU NÃO. Se as crianças começassem a meditar desde a mais tenra idade numa geração a violência se erradicaria.
Passaram-se 517 anos sobre o primeiro contato não muito feliz com o povo indígena. Os que sobreviveram continuam aí, muitos deles com uma enorme amorosidade e generosidade em partilhar o seu conhecimento de como preservar o que ainda resta do eco sistema e a sua sabedoria de cura para com a Humanidade. Sabedoria essa que tem a ver com conexão com o divino que o regime comunista, por exemplo, perseguiu e mal tratou. Em muitos casos erradicou.Bom, já não falando dos ivan bélicos que são os neo cruzadas na floresta amazónica. Esses aí.... My dog! É o cão!
que a nossa consciência se alimente de amor, daquele quem do núcleo central da terra até ás estrelas que acompanham a lua nas suas mais diversas fases.
A Piu
Brasil, 20/04/2017

Foto de APIB - Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

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