Há medida que vou tendo a oportunidade de aprofundar o meu contacto interpessoal com os povos nativos e habitantes da floresta amazónica, tenho compreendido que nós todos e todas, assim como tdos os seres do reino animal, vegetal e mineral, pertencemos à terra mas esta não nos pertence no sentido de posse. Assim como pertencemos a esse grande Todo, que os indígenas chamam de grande espírito, outros chamam de deus e outros ainda, os ateus ou agnósticos, de espaço sideral.
A única coisa que nos pertence é a nossa caminhada que pode e deve ser plena, afastando o espírito da preguiça. Caminhar leve é abrir-se para um sentimento maior que é o Amor por um Todo. Caminhar com amor é como levar um ovo na ponta dos dedos. Se seguramos com força esmaga, se seguramos com lassidão cai.
Amar é aceitar a solitude. Solitude não é o mesmo que solidão. Solitude é estarmos juntos com plenitude, sabendo que nos bastamos e que estar junto é uma celebração. A solitude permite o encontro pleno com o outro, que somos também nós.
Haux haux povo Huni Kuin, habitantes da floresta entre o Brasil e o Peru.
A Piu
Brasil, 9/4/2017
Brasil, 9/4/2017
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