terça-feira, 25 de abril de 2017

COMUNICADO DUMA DAS CAPITONAS, CAPITOAS E CAPITÃS DAS FORÇAS DESARMADAS E AMADAS

Aqui (Posto de Comando do Movimento das Forças Desarmadas e Amadas. As Forças Amadas Portuguesas do mundo e no mundo apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa e arredores planetários e do espaço sideral no sentido de se recolherem dentro de vocês mesmos e mesmas nas quais se devem conservar com a máxima calma e olhar para dentro com leveza e propósito de trazer alegria no coração. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos, que é aquilo que já sabemos, onde a turma do Trump, Temer, Le pen e outros amiguinhos sorriem com os seus sorrisinhos vampirescos, não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças meditativas no sentido de se agregarem às Forças Desarmadas e Amadas.
Tal união, além de necessária, só poderá conduzir a libertadoras consciências cósmicas, pois levantarmos bandeiras e lutas e não olharmos de frente a nossa própria sombra para iluminá-la com pensamentos positivos e pacifistas pode enlutar as nossas esperanças e criar divisões entre os seres viventes, o que há que evitar a todo o custo.
Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr mais a mínima gota de sangue de qualquer ser vivente, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, onde estão obviamente incluídos os curadores da floresta assim como a sabedoria ancestral da medicina chinesa e outras práticas xamânicas, a fim de despertar a Humanidade para um não novo paradigma que é o Amor, mas muitas vezes esquecido.
Pretendendo continuar a informar o planeta sobre o desenrolar dos acontecimentos históricos que se estão processando, o Movimento das Forças Desarmadas e Amadas comunica que as operações, iniciadas na madrugada de hoje, se desenrolam de acordo com as previsões, que é de de sermos mais gente de verdade com boas vibrações uns para os outros, atingindo os objetivos importantes que é: sermos capitãs e capitães, assim como capitonas e capitões, assim como capitoas e capitõns das nossas próprias vidas vibrando leveza no coração e sorrisos sinceros para a vida. Assim como ser doce mesmo quando estamos entristecidos por algum motivo. Já ser dócil é sermos tristes, pois é o que a turminha dos vampiros acima citados pretendem.
Daqui do posto de comando da sua própria vida uma das Capitãs, Capitonas, Capitoas continua a recomendar a maior paz interior e persistência nos nossos propósitos individuais e coletivos.
A Piu
in Braziu, Braszile, Brazil e Brasil 25 de Abril sempre fascismo nunca mais! 2017

Foto de Ana Piu.
Novas Cartas Portuguesas (NCP) é uma obra literária publicada conjuntamente pelas escritoras portuguesas Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa em 1972. O livro revelou ao mundo a existência de situações discriminatórias agudas em Portugal, relacionadas com a repressão ditatorial, o poder do patriarcado católico e a condição da mulher (casamento, maternidade, sexualidade feminina). NCP denunciou também as injustiças da guerra colonial e as realidades dos portugueses enquanto colonialistas em África, emigrantes, refugiados ou exilados no mundo, e “retornados” em Portugal.

Liberdade quarto romance do norte-americano Jonathan Franzen.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

VIVA A LIBERDADE E A NOSSA CRIANÇA LIVRE!


Eu sou muito grata por ter nascido e crescido em democracia. Estou grata aqueles que tiveram a coragem de se arriscar para pôr fim ao fascismo e à guerra colonial.
Estou grata por ter tido uma educação anti fascista e anti imperialista.
Estou grata por nenhum dos meus familiares não ter sido vitima duma guerra inglória sem sentido contra os países africanos, que lutaram pela sua independência. 
Estou grata ao MFA ( Movimento das Forças Armadas) que numa acção pacifista, tornando-se o Movimento das Forças Amadas, puseram um fim a uma guerra de 12 anos, a um fascismo de 48 anos e a 574 anos de colonialismo.
Estou grata pelas conquistas de Abril, entre as quais a emancipação da mulher que até 1974 vivia sobre o jugo da boa ou má vontade do marido, do pai e afins. Uma mulher era segregada por se divorciar, não podia viajar sem a autorização do homem e por aí vai.
Eu sou grata da percentagem de analfabetismo ter diminuído consideravelmente, assim como a pobreza no limiar da miséria.
Eu sou grata por todos os desafios. O desafio de superar a crise financeira e de valores que o neo liberalismo insiste em colocar à prova o nosso poder de resistência. Estou grata por ter compreendido que é tempo de não me intimidar mais com essa crise, que é assente no individualismo, que é uma especulação para beneficiar uns tantos.
Estou grata por ter tido a oportunidade de ser acolhida no Brasil, com todos os desafios de sair da zona de (des)conforto. De ter tido encontrado pessoas imensamente bem intencionadas, que estão num caminho de auto superação focando na energia vital, das quais eu considero amigas do fundo do coração.
Estou grata por a minha memória estar viva e viva e que para todos os efeitos o nosso destino a nós mesmos compete.
E como manda o figurino, as comemorações do 25 de Abril começam no 24 de Abril! VIVA A LIBERDADE E AUTONOMIA! Que esta data nunca caia no esquecimento, esteja eu na Patagónia, no Nepal ou no Tarrafal! FASCISMO NUNCA MAIS!
Piu
Brasil, 24/04/2017


 Manter a nossa criança livre é nunca esquecer de sorrir com doçura mesmo quando tudo parecer estar a preto branco. E o que fazemos? O colorimos os nossos propósitos que nos fazem estar aqui, mantendo-nos livres.
Que das armas saiam flores, cravos, que nos edificam como seres viventes dignos e respeitosos e relação aos outros seres viventes.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

o amor cura e não rima com amargura
amor é sã loucura
diferente da paixão
que hoje é tudo e amanhã é não
o amor dura
e é incondicional
vai do agora até ao ancestral
vai do antes e atravessa o espaço sideral
o amor é auto conhecimento
discernimento
é muito maior que os desejos imediatos
uma semente que se planta
e que se colhe em leves e livres atos
é confiar
entregar
receber
e erradicar com o verbo sofrer
fazer sofrer não é amar
porque o amor cura e não rima com amargura
amor é olhar para dentro e respirar
amor rima com amar
Piu
Br, 20/04/2017


Foto de Ana Portillo Anicet.

PARA LÁ DO NOSSO OFÍCIO



Para uma bonita e motivante surpresa como esta, devo e tenho de dizer :É uma honra sentir-me honrada pela Michelle Silveira. Assim como é uma honra conhecer esse grande movimento de palhaçaria feminina no Brasil que se estende para fora de fronteiras. Uma honra acompanhar de perto o Festival Esse Monte de Mulher Palhaça do Rio de Janeiro representado pela Samantha Anciães, Geni Viegas e Karla Concá; Palhaças do Mundo pela Manuela Matusquella, Encontro Internacional de Mulheres em São Paulo pela Andréa Macera. Outros estão acontecendo também. No Recife, em Porto Alegre pela Lia Motta, em Belo Horizonte pela Thais Oliveira e Lais Oliveira, etc, etc. O Brasil é imenso e o mundo também. É importante sabermos que não estamos sós, nesta caminhada algumas vezes solitária mas resistente, firme, como prazer no encontro. Desta feita, é igualmente uma honra ter-me cruzado com a Adelvane Néia em Barão Geraldo. Obrigada do fundo do coração.

Que nos honremos umas às outras e uns aos outros. Sim, porque é importante que honremos os homens que nos honram. Não são todos iguais! Aliás, ninguém é igual a ninguém! Mas o que nos une nesta vida eternamente efémera? Detenhamos-nos onde a honra é mútua. <3 <3

A Piu
Brasil, 21/04/2017
http://palhacariafeminina.blogspot.com.br/2017/04/a-importancia-dos-festivais.html?spref=fb



A IMPORTÂNCIA DOS Fhttp://palhacariafeminina.blogspot.com.br/2017/04/a-importancia-dos-festivais.html?spref=fb

quinta-feira, 20 de abril de 2017

THE DAY AFTER




Ontem foi dia do índio. Dia 19 de Abril. Só por curiosidade: existe algum dia do branco? Existe o dia da consciência negra. Também deveria existir os dias da Consciência. Nuns anos 364 dias de Consciência, outros 365 e ainda outros 366. Enfim, o dia da Consciência, da Auto consciência e da Consciência da Subconsciência. Neste último ponto vou-me deter. Poderá parecer devaneio, mas os devaneios são para nós nos rirmos de coisas sérias. A consciência da subconsciência é a importância de sonhar e que os sonhos são importantes, mesmo que Descartes não explique.
Em primeira mão, tenho desistido de debater politica, ideologias e suas facções. Nunca fiz parte de nenhuma facção nem nunca estive interessada. E cada vez chego mais à conclusão que as facções ideológicas neste nosso sistema ocidental em que vivemos não estão regidas pelo respeito à terra e ao outro, muito menos ao Amor.
Não é lá muito interessante debater o Marx, o Trotski e outros. Nem conversar com aqueles que os defendem nem com aqueles que os escarnecem em prol dos seus interesses egoístas de ávida cobiça e ignorância de achar que uns tem mais direitos e privilégios que outros.E porque não explorarem a força de trabalho de outrem? Acharão aqueles que acham que ser patrão é isso. Um bom líder considera e respeita a sua equipe e valoriza o seu trabalho. Quem não tem consciência deveria ter: explorar é roubo, logo é desonesto. Incluam isso nas vossas orações: explorar o próximo não é um ato de Amor.
Já ter de levar com discurso caducos que defendem regimes autoritários e totalitaristas como o Cubano e o da ex URSS. Chiça penico chapéu de coco! Ou a pessoa não vê ou não quer ver. Mas pessoal, falem, conversem com as pessoas que vivem ou viveram nesses regimes. Perguntem para elas como é viver num regime autoritário, totalitarista mesmo apregoando que é igualitário. Percebam onde começa e acaba a verdade.
No ano de 2017 com todas as tecnologias por aí é tempo de nos escutarmos mais uns ao outros praticando o exercício de cidadania duma forma mais profunda. O achismo é raso, o que aprendemos muitas vezes na escola, a tal da História, é lavagem cerebral. Quem aprendeu na escola a história do índio contada por ele próprio? Quem aprendeu na escola que existem outras possibilidades para além do despotismo, seja este capitalista ou comunista? Quem aprendeu na escola a meditar? EU NÃO. Se as crianças começassem a meditar desde a mais tenra idade numa geração a violência se erradicaria.
Passaram-se 517 anos sobre o primeiro contato não muito feliz com o povo indígena. Os que sobreviveram continuam aí, muitos deles com uma enorme amorosidade e generosidade em partilhar o seu conhecimento de como preservar o que ainda resta do eco sistema e a sua sabedoria de cura para com a Humanidade. Sabedoria essa que tem a ver com conexão com o divino que o regime comunista, por exemplo, perseguiu e mal tratou. Em muitos casos erradicou.Bom, já não falando dos ivan bélicos que são os neo cruzadas na floresta amazónica. Esses aí.... My dog! É o cão!
que a nossa consciência se alimente de amor, daquele quem do núcleo central da terra até ás estrelas que acompanham a lua nas suas mais diversas fases.
A Piu
Brasil, 20/04/2017

Foto de APIB - Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

PERGUNTAS RETÓRICAS DE FINAL DE DIA

universidade é lugar de poesia?
as ciências sociais gostam e preocupam-se com a poesia?
a poesia deveria sempre fazer parte do dia a dia?
os apreciadores de poesia apreciam outros apreciadores de poesia?
quando lemos poesia com o que é que nos identificamos e levamos para a vida, essa, a do dia a dia?
o que é certo, muxaxada, é que nesse lugar umas vezes inóspito outras instigante, que é a universidade, encontrei este exemplar no chão dum instituto que cientifiza a sociedade. Acho que já estou um pouco mais apaziguada com esse dito lugar instituído para pensar a sociedade das pessoas, dos seres que se querem humanos.
A Piu
Br, 19/04/2017
poesia do livro: Moreira, Rita 'Perscrutando o papaia", cantadas literárias, edit. brasiliense, São Paulo 1999.



terça-feira, 18 de abril de 2017

ODE AO MATERIALISMO TRANSCENDENTAL -um texto inserido no contexto com o pretexto do subtexto das dialécticas trancendentais do Karlus Marques



Soma um dogma com outro dogma
dá outro dogma
Ómega e cristal
alquimia transcendental
Em alguns dogmas a transcendência é indecência
para outros
o patriarcal
é f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l
dogma
vai do material ao espiritual
estrutura absoluta
enquanto isso mastigo uma peça de fruta
uma banana
nhac nhac
my name is Ana Magana
abstracto e concreto
subtil e factual
eu sou um ser de carne e osso que sonha, age e tal
se ser livre pode ser víral
isso é f-e-n-o-m-e-n-a-l
em suma, isto é, resumindo: ser material é transcendental
ser materialista é reducionista diante do sideral
obs: esta é uma nova forma de escrita residual que emerge do arcaico de todo um processo histórico com base na filosofia do dia a dia
conclusão: - Eh pá! Com tanta universidade qualquer dia já fumas!!! - Fumas o quê? - Nada! Nada!- O tabaco dos yankis?! Nunca! Pelo Toles Toy! Nunca!
Piu
Br, 19/04/2017


terça-feira, 11 de abril de 2017

MUITO HAUX

Há medida que vou tendo a oportunidade de aprofundar o meu contacto interpessoal com os povos nativos e habitantes da floresta amazónica, tenho compreendido que nós todos e todas, assim como tdos os seres do reino animal, vegetal e mineral, pertencemos à terra mas esta não nos pertence no sentido de posse. Assim como pertencemos a esse grande Todo, que os indígenas chamam de grande espírito, outros chamam de deus e outros ainda, os ateus ou agnósticos, de espaço sideral.
A única coisa que nos pertence é a nossa caminhada que pode e deve ser plena, afastando o espírito da preguiça. Caminhar leve é abrir-se para um sentimento maior que é o Amor por um Todo. Caminhar com amor é como levar um ovo na ponta dos dedos. Se seguramos com força esmaga, se seguramos com lassidão cai.
Amar é aceitar a solitude. Solitude não é o mesmo que solidão. Solitude é estarmos juntos com plenitude, sabendo que nos bastamos e que estar junto é uma celebração. A solitude permite o encontro pleno com o outro, que somos também nós.
Haux haux povo Huni Kuin, habitantes da floresta entre o Brasil e o Peru.
A Piu
Brasil, 9/4/2017


https://images.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-IVgPWVAs0V0%2FT62NU1rORSI%2FAAAAAAAACTQ%2FsZ-RTQtBLus%2Fs1600%2FBEM_VIVER_AGENDA_LATINOAMERICANA_CORTE_DESENHO_01.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Ffundamentos-facamp.blogspot.com%2F2013%2F02%2Fsumak-kawsay-o-bem-viver-e-nova.html&docid=nsMDNc-8isDZiM&tbnid=nCVGRdDAsZO6MM%3A&vet=1&w=1556&h=1535&source=sh%2Fx%2Fim

A ARTE ESTÁ NA RUA E VEIO PARA FICAR

Ser artista é tão digno como outra profissão honesta qualquer. A nossa função é social, sim. Principalmente numa sociedade que grita por cura. Trabalhar na rua é tão ou mais digno que trabalhar num canal televisivo. Nós, artistas, que saimos para a rua temos um olhar de cidadania e democracia. Muitas vezes fazemos voluntariado sem ter o que colocar em cima da mesa para os nossos filhos. Fazemos voluntariado porque acreditamos na nossa arte, na nossa profissão e principalmente continuamos a acreditar na Humanidade com H grande.
Este artista de rua foi assassinado com 10 tiros por alguém não concordar com o seu ofício. Um oficio que requer dedicação e é digno! A pessoa que cometeu tal ato hediondo precisa de ser curada emocionalmente. A punição é mais um ato de violência que não a leva à auto consciência.
Os meus mais profundos sentimentos pela partida de Mathias.
A Piu
Brasil, 10/04/2017

https://youtu.be/R9HqYFsAdrM

MAKE LOVE NOT WAR

O slogan já virou cliché há muito tempo, mas um cliché quando colocado na prática não é mais cliché e sim uma prática. Esse slogan apareceu lá nos idos anos 60, na ressaca da II Grande Guerra e no auge da guerra do Vietnam. Continua em dia esse slogan, com a "pequena" diferença que muito de nós já entendeu que não é pela alienação do consumo indiscriminado de drogas nem de sexo que nós nos libertamos. Quanto ao rock eu pessoalmente curto, apesar de ainda ser um meio um tanto ou quanto machista. Então, primeiramente... ;) fora :P a alienação. Bora aí substitui 'sexo, drogas e rock and roll" por "amor tântrico, plantas de cura e muita música que nos faça sonha vibrantemente". Proponho. Não imponho, claro!
Enquanto isso, vou começando o dia ouvindo " Eu e o Outro, Unidade e Harmonia nos Relacionamentos | Monja Coen | Palestra #20 | Zen Budismo". Não é que eu pratique o Zen Budismo duma forma instituída, mas muito me apraz ouvir esta senhora. Trazer as suas palavras para o coração, refletir e colocar em prática. Ao minuto 25 ela diz que os portugueses gostam muito da miscigenação e que o Brasil é uma benção por isso. Bom, como portuguesa eu assumo plenamente que gosto dessa tal de miscigenação. Mas essa fala aí da Monja Cohen é um pouco linear. Uma maioria da população portuguesa, assim como da população brasileira, é xenófoba e racista. Lamento, mas é essa mais pura das realidades. E este comparsa aqui, o Matias, foi alvo de preconceito por variadíssimos motivos. Por ser artista de rua, por ser uruguaio e quem nos diz a nós por ser branco? Ah pois. Eu já fui alvo de preconceito por esses três motivos, acrescido ao facto de ser mulher. Pessoal, mas de boa, na canoa. Não fora eu de Lisboa e também de Goa e de todos os lugares para onde a minha alma e espirito voa. Mas também já é tempo de colocarmos a mão na consciência ao invés de andarmos saltitando de cliché em cliché, uns gritando fora isto fora aquilo, outros namastê, namachá, muito obrigado, gratidão e todas as coisas que para serem verdade precisam de vir do mais intimo do coração. Já é tempo de estarmos mais serenos e cultivarmos a comunicação não violenta. Ufa! Que desafio, numa sociedade tão neurótica que o grito e o xingamento é o que brota a cada instante, mesmo nas pessoas que se dispõem a um caminho da meditação, da espiritualidade.
Por outro lado, o querido Matias talvez não tenha tido a tranquilidade suficiente de manter o seu ponto de vista lendo os sinais para não irritar um psicopata. Esse é um grande aprendizado. Nunca irritar um psicopata! Por outro lado e para finalizar, a mim dá-me que pensar o imaginário coletivo, principalmente da sociedade norte americana que o resto da América Latina importa, que é o uso indiscriminado das armas. Como participante de alguns cursos de roteiro para cinema, fui me dando conta que esse imaginário das armas, perseguições, mortes e sexo indiscriminado é uma constante, mesmo entre cinéfilos com referência várias. Não faço naturalmente a apologia de roteiros para filmes que curam o sono às pessoas, mas defendo um tipo de cinema, música e todas as outras artes que contribuam para a sanidade mental do pessoal que faz parte de dessa grande Humanidade.
Finalizando, entrem aí, por gentileza, no blog abaixo para ajudarem a família do Matias.
Abraço no coração de nós todos!
Piu
Brasil, 11/04/2017

https://jornalistaslivres.org/2017/04/o-dia-em-que-o-circo-chorou/

terça-feira, 4 de abril de 2017

BREVES CONSIDERAÇÃO DO PORQUÊ O IMPERIALISMO E O COLONIALISMO, ALÉM DE PROVINCIANO, É TÓXICO À HUMANIDADE, AO PLANETA E AO ESPAÇO SIDERAL NO GERAL

Partindo do principio que provincianismo significa estarmos tão fechadinhos nas nossas pequenas referências que achamos que aquilo é que é e que se deve difundir duma forma, quiçá, até massiva e se não for a bem é a mal. Isso é provincianismo. O discurso de ódio é provinciano. É a dificuldade de se olhar realmente, de se observar, de se atentar e de se cuidar. Se não nos observamos e não nos cuidamos realmente como vamos fazer isso com o 'outro' que somo também nós? Não é provincianismo  viver no meio das montanhas. Alguém que vive no meio das montanhas ou no coração da floresta pode ser cosmopolita, pois tem uma cosmo visão. Uma visão ampla. Isso exercita-se. Ninguém nasce ensinado e já é tempo de escutarmos aqueles que durante séculos foram silenciados, muitas vezes brutalmente. Além de ser provinciano é boçal. Como portuguesa de nascença, essa história que " demos novos mundos ao mundo" sempre me soou algo muito manhoso, muito duvidoso... Com 15 anos o meu narigão, a dar ares de judeu, já se torcia. O nariz quer-se curioso, e de vez em quando baixar para escutar com humildade. Se " tivéssemos dado novos mundos ao mundo' seria essa a atitude mais razoável. Mas ainda há tempo. Termos a humildade de reconhecer que a Ocidente nada de novo, além de padecer duma maleita que é falta de energia vital fruto da arrogância, logo da cegueira própria duma lógica provinciana. Mas ainda há tempo.

A Piu
Brasil, 04/04/2017

https://youtu.be/H_N09GcPSxQ

A CRISE, ESSE GRANDE ENIGMA ( breves considerações sobre os primos pobres do hotel de luxo mediocre que é Europa. Aqueles, os do sul da Europa. Europa, essa que acha que todos devem ao seu condomínio fechado e que os restantes são uma espécie de sub desenvolvidos )

Há um não sei quê entre a crise e a crise gourmet. Na crise gourmet bebe-se vinho italiano ou portugais.
A crise gourmet é enfeitada a saudosismo demodê.
Tem aquele mistério sedutor de não haver dinheiro para pagar ao canalizador, mas o carro do hipermado tá abarrotado.
Na crise gourmet existem um monte de recursos. Bon... eehh mas sei lá o quê!
Sabes como é que é, pá! Ninguém se levanta realmente do sofá.
Sofre de crise gourmet o pequeno burguê(s)
Ai coitadinho! Já não pode comer todos os dias no bistro o seu brunch e o seu soufflê.
É muita estranha a crise gourmet. Muitos desempregados, mas não se sabe ao certo como fazer o quê.
Um resignar coletivo entre uma amargura e uma toilette negligê.
Bizarre! A crise de não sei bem o quê. That's it la crise gourmet.
A Piu
Br, 03.04.2017

segunda-feira, 3 de abril de 2017

ABRIL, MÊS DE VOOS MIL

Sempre que o mês de Abril chega há sempre um lufar de esperança. Pode ser um tique socio cultural da minha parte. Pode ser. Há quem pisque os olhos, outros torcem a boca, sacodem a nuca, esticam o tornozelo direitoe estalam a língua. Eu tenho este... de acreditar que o mês de Abril é o mês dos cravos e sempre será, por mais mancadas que a democracia dê. Daquelas mancadas que a pessoa até leva um bom tempo para se repôr. Por vezes anos. Mas quando entra o mês de Abril logo olho para o dia 25 de 1974 da minha terra Natal. Já o dia 1 de 1964 no Brasil é uma piada de mau gosto que podemos e devemos e saber que aconteceu, mas sinceramente esgota-se-me o espiritualmente espiritual do mais profundo do meu ser. Brinco, mas é a mais pura verdade. Focar-me-ei, então, no lendário "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!". Não significa que o neo liberalismo não seja um neo a dar ares de light fascismo... Mas continuar a ter liberdade de expressão é uma conquista. Na minha terra natal é uma conquista de Abril. NUNCA ESQUECER ISSO, apesar das desilusões. Mas também quem é que nos convenceu que a liberdade, a justiça e igualdade é-nos oferecida numa bandeja de design sueco com uma trilha sonora reeditada pela fnac? hmmmmmm é tempo de sermos mais participativos e porque não olhar mais para dentro. Ah essa é outra! Quando acreditamos em algum caminho também temos de ter atenção em não impingir aos outros as nossas verdades e caminhos da luz. Cada que acenda a sua candeia interna que as orquestras de candeias internas acessas é lindo e libertador. Cada um com o seu ícone ou sem ícone nenhum. Eu e tu somos Um. O resto... é candeia apagadiça. E a gente o que quer? Caminho sem coisa que enguiça o caminhar e sim livre com pés assentes no chão e asas grandes para voar. E respirar respiraaaaaaaar.

A Piu
Br, 03/04/2017


" Mariazinha fui, em Marta me tornei. Vou daquilo que fui e que jamais serei!", José Mário Branco

Pois é, continentes unidos pela solidariedade entre cidadãos e não pela cobiça e provincianismo imperialista