sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

DE QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS DE ARTE, EDUCAÇÃO, DE MULHERS E HOMENS?

Se formos assim a olhar de longe e de perto com olhos de pensar, todos os momentos são hostis e propícios à arte. Não há cá mimimi nem mémémé. Primeiro que tudo, isto é, primeiramente ;) fazer da nossa vida uma obra de obra é a missão. E como qualquer obra de arte, esta requer criatividade, imaginação. Todos os tempos são tempos de arte, principalmente quando nos tiram o tapete debaixo dos pés. Nem sempre é fácil aguentar o embate, mas quem cai também se levanta. Os demasiado acomodados farão obras de arte carentes de visceralidade. Ao limite são meros sujeitos de entretenimento ou de erudição caduca, obsoleta. Nada quase contra, mas dá um pouco de tédio, fome nostálgica de poesia e irreverência.
Laçaram as mulheres para educa-las.
.. tá quase certo. De facto, muitos homens por aí temem o que é selvagem. Porque ser selvagem é voltar a casa, à nossa natureza, instinto, intuição. Isso dá medo a muitos porque significa liberdade. E assumirmos a nossa liberdade, autonomia dá trabalho, pois requer escuta, observação, auto conhecimento. Pessoalmente, ando ainda com menos disponibilidade mental para aqueles papinhos furados que todos os homens são machistas... eu conheço homens que não são ou estão dispostos a se desenvencilhar de padrões patriarcais. Desses eu faço questão de ser amiga e parceira uma vida inteirinha. Tenho uns tantos. Por outro lado tenho me cruzado com algumas mulheres, que se auto afirmam feministas, mas comportam-se aqui e ali como umas grandessíssimas machistas. Desvalorizam a outra mulher, seja amiga ou não, para se valorizarem. Nesse caso aí há que beber muito chá e água para manter a postura educada e ter compaixão suficiente para entender as inseguranças alheias. Quem não as tem? A nossa maior hostilidade somos nós mesm@s. Ah poizé!
A Piu
Br. 16.02.2017
Foto tirada no auditório do instituto das artes da unicamp.

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