Eu vou-me embora porque quero, porque viajar proporciona outros encontros, outros estímulos. Não me vou embora só porque os incompetentes que supostamente "lideram" esta bandalheira corrupta querem sacudir as pessoas daqui para fora. O país tá à venda, desta vez, sem escrúpulos alguns. ÀS VEZES, sinto vergonha de ter nascido aqui. E é duro sentir isso, porque nunca hei-de esquecer as minhas raízes. Porque não quero esquecê-las.
A questão está em valorizarmos-nos enquanto pessoas, seres pensantes e actuantes e nessas características não existe pátria. O que o senhor Passos de Coelho está a pedir é que as pessoas se exilem, porque não lhe interessa ter pessoas pensantes e actuantes no "seu" país. Isso dá-lhe muito trabalho e não dá lucro. E o seu discurso, além de paternalista é caduco. Pedir ao aos professores para irem ensinar para Angola e Brasil? Ensinar o quê? Cidadania para a democracia? Então, serão necessários muitos professores cá para lhe ensinarem a ele e à sua comitiva. Caduco, porque é numa perspectiva neo colonialista. Ensinar ao terceiro mundo?É isso? Eu quero ir aprender! Aprender a aprender. A trocar conhecimentos.
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