As pernas cruzam-se, os olhos fixam-se num ponto. Focam-se. Os olhos respiram o cruzamento de tudo o que flui e bifurca numa só essência. O espelho que antes parecia estar limpido rapidamente revela-se turvo. Os olhos que respiram olham para dentro. Esse sopro fixo na fluidez de um foco desembacia o espelho. Espelho que leva à essência da visibilidade do detalhe invisível aos olhos que não respiram para que o espelho se torne límpido, transparente. Quem olha de olhos que respiram vê-se diante do espelho, olhando para si. No mundo.
Nos milésimos de segundo das horas milenares a sofisticação da simplicidade mostra-se diante dos olhos que respiram.
Invisible Laura Williams |
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