sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Diário de bordo


Na terça passada o MASP ( museu de arte de São Paulo) estava de portas abertas com entrada livre. Aqui no meu ponto de vista assim deveria ser ou pelo menos com preços mais populares, para o pessoal também valorizar a arte. Porque nem só do pão e da cervejinha vive o homem. A arte tem uma bela duma função social, educativa. Por isso não entendo (  ) porque haja quem veja os "excêntricos" com um olhar revirado... Será que é porque lhes ensinaram que ser criativo não é confiável, pois assim o ser vivente ganha um olhar crítico, nascendo asas no dorso?
Essa onda de perseguir os homossexuais também saiu cá uma a esta altura do campeonato. Pelos aninhos que já levo no dorso, essa mesma região onde a probabilidade de asas crescerem é efetiva, quem se horroriza com alguém com toda e qualquer orientação sexual precisa urgentemente de olhar para os seus recalques. Porque quem está inteiro com as suas escolhas não precisa de julgar as escolhas alheias, talvez as escolhas alheias demonstrem para alguns e algumas a falta de coragem em assumir quem são. Pois não deixa de ser bizarro que a homossexualidade fira a virilidade e sensibilidades de terceiros. Porquê? Qual o problema? Pergunta ao Freud ou ao Jung e tudo está bem e quando estamos bem com nós mesm@s. Enfim. Cada um sabe de si.
Agora fui um bocado pirosa, brequinha em tirar uma foto junto a um Van " Grog", poderia ter tirado junto da Tarsila do Amaral. Ou nem tirar so para dizer que estive lá.  Mas fico sempre muito emocionada com o Vincente, assim como com as bailarinas do Degas que estão lá atrás.Mas a arte afro indígena brasileira também tem mil preciosidades.   Beijos. Ah! Cada um que cuide dos seus beijos, porque os beijos são para se dar com ou sem a boca pintada!
A Piu
Br, 11/01/2018


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