Andei aqui a escolher uma imagem para o texto desta semana. Ocorreu-me colocar ' Batman o príncipe das trevas", pela sua figura ser a de alguém mascarado/ coberto e se apresentar como o príncipe das trevas. Embora sendo amante de longa data de livros de quadrinhos, gibis, banda desenhada não sou grande conhecedora da produção norte americana, porque super heróis não é a minha praia. Então, optei por escolher a imagem do Barba Azul, pois conheço a sua história que se relaciona diretamente com a temática do texto.
Tanto mulheres, como homens e outros gêneros assumidos podem ser abusivos e/ou serem alvo de abuso. Então, ser abusivo mais do que uma questão de gênero é uma relação de poder. Embora a força física muitas vezes é usada como forma de coação. Mas também existe a psicológica que é tão ou mais nociva que a física.
Alguém que é abusivo não se conhece a si mesmo o suficiente, por isso projeta no 'outro' a sua ignorância de si próprio. Existem vários tipos de relações abusivas. Uma relação, como a própria palavra indica, é algo que se estabelece entre duas ou mais pessoas. Então numa relação abusiva existe a co responsabilidade de alimentar algo. Também existem comportamentos abusivos. Esses são indícios duma relação abusiva. Por isso há que prestar atenção a esses sinais antes de se enfiar numa grandessissima roubada.
Vamos então lá o iniciozinho duma relação que ainda embrionária já demonstra ter traços abusivos. Alguém que sem nos conhecer suficientemente ou até mesmo muito pouco ou quase nada acha que pode invadir a nossa privacidade. Existem várias formas de invadir a privacidade, fica ao critério de cada uma e cada um que está a ler este texto fazer uma revisão das vezes que se sentiram invadidas ou que tomaram consciência que estavam invadindo. Normalmente, quem é abusiv@ tem uma certa, se não bastante, dificuldade de saber que está sendo abusivo por isso é que é abusivo. Mistura o seu medo com a necessidade de controlar, desvalorizar a outra pessoa para se valorizar. Demonstra uma grande insegurança, por carência de (auto) amor.
Estarmos com atenção aos pequenos sinais e sermos firmes intimamente para o que queremos para o nosso bem estar físico e psíquico é caminho andado para não alimentar relações abusivas que se pautam no abuso de confiança ( olha a redundância!) e na ignorância de si mesmo, logo da outra pessoa ( olha a repetição das ideias no mesmo texto!). Só para reforçar que saber identificar comportamentos abusivos e não confundir com gestos de amor poupa-nos de muitos dissabores! Ah! Só para finalizar! Alguém que tem o hábito de ser abusivo gosta sempre dar aquela teatralizada que sofre de amor e é incompreendido. Enfim. A nossa alma, espírito e o nosso corpo são templos de liberdade, entra quem convidamos a entrar com sabedoria.
Beijos e abraços e até à próxima semana!
Ah não se esqueça de curtir, se curte, a página no facebook " Ar Dulce Ar"- espetáculo de palhaçaria feminina sobre erradicação da violência contra a mulher com Geni Viegas e Ana Piu com direção de Leonarado Tonon e assessoria artística de Adelvane Neia.
Ana Piu
Br, 28/11/2018
De origem germânica achtung! servia como interjeção chamativa para perigos e paisagens deslumbrantes. Mais a norte, nos países escandinávos,ACHTUNG!! é considerado o espirro oficial dos vikings. Em terras lusas utiliza-se a expressão "Arre!!" quando alguém está arreliado. "Arretung!" é uma espécie de grito de guerra dos trabalhadores da classe precária, que desunidos nunca vencerão.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
DIZ-ME PARA ONDE VOU QUE IREI! ( série: o mundo é branco e preto?)
Mais dia menos dia o Natal está aí. Uns o comemoram, outros mais ou menos e outros nem por isso. Mas quem o comemora que o comemore de coração com pessoas onde o apreço e o respeito seja mútuo. No meu ponto de vista é uma quadra para aqueles têm que se encontrar, encontram-se sem necessidades protocolares, do tipo: " Ai porque é tradição! Ai porque é família!" Estes últimos meses no Brasil têm sido uma piada, que nem dá para qualificar... Mas dá muito que pensar. Famílias e amigos de longa data que se incompatibilizam porque os monstros, as cegueiras, os egoísmos, os tabus, os preconceitos, o defender algo como se fosse um time de futebol e mais uma série de padrões comportamentais que se perpetuam de geração em em geração vieram ao de cima. Também dá que pensar que uma boa parte da população não está politizada e sensibilizada para as questões de classe, exploração do trabalho, novas formas de trabalho de equipe, mais cooperativas e respeitosas em que produtividade aumenta por isso pretenda dum momento para o outro defender causas sustentadas em informações que a mídia oferece, sem se preocupar em buscar várias fontes e PRINCIPALMENTE pensar pela sua própria cabeça sem juízos de valor precipitados, aceitando a primeira pratada de marketing que lhes é oferecida.
Viramos o século e o milénio. Uns já desacreditados de todo e qualquer regime, outros ainda intimamente colocando algumas esperanças nas suas utopias que os regimes trataram de distorcer e desvirtuar. Mas a questão talvez esteja em que uma boa parte das pessoas sentem uma imensa necessidade de serem lideradas, porque assim é mais fácil. Como vivemos na era do empacotado, porque não umas ideias fora de prazo empacotadas? Sim, porque ter autonomia requer trabalho, dedicação, aprofundamento no auto conhecimento. Como podemos exigir aos outros quando não fazemos a nossa parte? Como posso terceirizar a minha felicidade num líder, guru e outros tantos que por serem humanos são falíveis. Daí, quando esse alguém onde depositamos tanta expectativa não corresponde ficamos de amuo, de cara fechada, biquinho e braços cruzados: "Já não quero mais ser seu amigo! Vou votar no outro ou vou seguir o outro só para te chatear!" Em suma, uma lógica em que nos desresponsabilizamos de sermos sujeitos históricos para encontrar um bode expiatório. E assim vamos saltitando de bode expiatório em bode expiatório.
Se é para acreditar em algo, eu acredito na expansão da consciência, na reconexão com a nossa essência, com a intuição que nos conduz para o caminho da amorosidade e do amor, em que vamos passo a passo reprogramando a nossa mente para nos limparmos de pensamentos tóxicos onde o que prima é a comunicação não violenta. Como muito dizem: " Não queira ter sempre razão, queira sim ser feliz!" Oh desafio herculico!
Ah! E quando ignoramos algum tema ou nunca nos ocorreu pensar em tal coisa em vez de personalizar e se ofender, enchendo as peitaças para esconder o orgulho ferido, baixarmos a guarda e buscarmos mais respostas dentro de nós e já agora termos a curiosidade de nos informarmos e estudarmos em vez de acharmos o que nem buscamos. Uma questão de humildade, por assim dizer.
pi U
Br, 28/11/2018
Viramos o século e o milénio. Uns já desacreditados de todo e qualquer regime, outros ainda intimamente colocando algumas esperanças nas suas utopias que os regimes trataram de distorcer e desvirtuar. Mas a questão talvez esteja em que uma boa parte das pessoas sentem uma imensa necessidade de serem lideradas, porque assim é mais fácil. Como vivemos na era do empacotado, porque não umas ideias fora de prazo empacotadas? Sim, porque ter autonomia requer trabalho, dedicação, aprofundamento no auto conhecimento. Como podemos exigir aos outros quando não fazemos a nossa parte? Como posso terceirizar a minha felicidade num líder, guru e outros tantos que por serem humanos são falíveis. Daí, quando esse alguém onde depositamos tanta expectativa não corresponde ficamos de amuo, de cara fechada, biquinho e braços cruzados: "Já não quero mais ser seu amigo! Vou votar no outro ou vou seguir o outro só para te chatear!" Em suma, uma lógica em que nos desresponsabilizamos de sermos sujeitos históricos para encontrar um bode expiatório. E assim vamos saltitando de bode expiatório em bode expiatório.
Se é para acreditar em algo, eu acredito na expansão da consciência, na reconexão com a nossa essência, com a intuição que nos conduz para o caminho da amorosidade e do amor, em que vamos passo a passo reprogramando a nossa mente para nos limparmos de pensamentos tóxicos onde o que prima é a comunicação não violenta. Como muito dizem: " Não queira ter sempre razão, queira sim ser feliz!" Oh desafio herculico!
Ah! E quando ignoramos algum tema ou nunca nos ocorreu pensar em tal coisa em vez de personalizar e se ofender, enchendo as peitaças para esconder o orgulho ferido, baixarmos a guarda e buscarmos mais respostas dentro de nós e já agora termos a curiosidade de nos informarmos e estudarmos em vez de acharmos o que nem buscamos. Uma questão de humildade, por assim dizer.
pi U
Br, 28/11/2018
black_and_white_man_ray_1926 |
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Menina, mulher, moça respirando pausadamente na companhia de cravos.
A Piu
Br, 27/11/2018
Br, 27/11/2018
Pintura de 'Isabelle Tuchband' (Taubaté, 1968) que é uma artista plástica franco-brasileira contemporânea. Participou de várias exposições nacionais e internacionais e desenvolveu diversos projetos artísticos, inclusive uma obra de arte pública em São Paulo.
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO DADAISTAS?
Uma amiga enviou-me esta foto, dizendo que eu parecia com ela. Tá. A minha avó não era baronesa, e sim camponesa mas esta pode ser uma tia avó que nós deixamos mais a norte de onde nasci. ;) :D Hoje a onda é reinventar o dadaismo numa movimento nova eraistico, entre passos de pacha mama, dançando com shiva num kundalini circular..
O amor é um sentimento
Ah pois é! olaré!
O amor que fica no pensamento
Não é um amor hidrocefálico?
O amor, nem a paixão se disputam.
Ou disputam-se?
O que é para ser É
O que não é para ser deixa ir. O que foi já foi. Passou. O caminho continua, de preferência leve. Sem apego.
O amor é dada e recebe.
Assim como a paixão, a amizade e tudo o que nos faz sentir bem ao lado uns dos outros.
O caminho do coração
mostra o que é essencial e o que é fícticio.
No caminho vermelho, o do coração
o amor é o que é sem disputa.
Disputa é duvidar do caminho do coração.
Cada um tem o seu.
Uma questão de confiar
e tudo fica mais leve.
Amar é fazer acontecer. Ah pois é! Olaré!
A Piu
Br, 23/11/2018
O amor é um sentimento
Ah pois é! olaré!
O amor que fica no pensamento
Não é um amor hidrocefálico?
O amor, nem a paixão se disputam.
Ou disputam-se?
O que é para ser É
O que não é para ser deixa ir. O que foi já foi. Passou. O caminho continua, de preferência leve. Sem apego.
O amor é dada e recebe.
Assim como a paixão, a amizade e tudo o que nos faz sentir bem ao lado uns dos outros.
O caminho do coração
mostra o que é essencial e o que é fícticio.
No caminho vermelho, o do coração
o amor é o que é sem disputa.
Disputa é duvidar do caminho do coração.
Cada um tem o seu.
Uma questão de confiar
e tudo fica mais leve.
Amar é fazer acontecer. Ah pois é! Olaré!
A Piu
Br, 23/11/2018
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
QUEM É A MULHER BRASILEIRA?
Viviane Mosé (Vitória, 16 de janeiro de 1964) é uma poetisa, filósofa, psicóloga, psicanalista e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas. Mestre e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou sua tese de doutorado Nietzsche e a grande política da linguagem em 2005 pela editora Civilização Brasileira. (...) Viviane Mosé é hoje uma das palestrantes mais requisitadas do país. Fala sobre educação, cultura, sociedade, sempre tendo em vista os desafios do contemporâneo. https://pt.wikipedia.org/ |
Todas as coisas podem ser interpretadas de infinitas maneiras, esta maleabilidade do pensamento, ou seja, sua capacidade perspectiva, ficou adormecida em função do valor dado à verdade no pensamento ocidental, mas pode ser retomada.
Ver o mundo a partir de novas perspectivas é a meta, não mais uma cultura que se componha desde seu princípio como uma contranatureza, mas uma cultura que tenha como alvo afirmar a vida, fortalecê-la.
Em vez de negar o sofrimento constitutivo de tudo o que existe, a cultura pode se dedicar a fortalecer o homem, tornando-o capaz de enfrentá-lo. Podemos vencer a dor sentindo-a plenamente , utilizando como estimulante a arte, especialmente a música, o pensamento afirmativo, a contemplação da natureza, o corpo. O homem pode utilizar a dor como impulso para a vida, mas para isso precisa ter coragem de admitir seu vínculo e sua submissão à natureza."
MOSÉ, Viviane " O homem que sabe? ", Civilização Brasileira, Rio de Janeiro: 2014.
Por estes dias vinha pensando escrever o texto da semana em homenagem a alguma mulher brasileira que tenha impactado na sociedade brasileira. Foram e são várias. Umas mais visíveis, outras nem tanto por motivos vários. Definir o que é a mulher brasileira é duma complexidade tão imensa que provavelmente é inglório tal feito porque será sempre redutor. O povo brasileiro nos últimos 500 anos é o encontro e desencontro de pessoas de muitas origens, histórias, paixões, abusos, incompreensões e também compreensões.
A mulher brasileira antes de tudo é aquela que nasceu ou sente-se vinculada a um território, a uma cultura constituída por culturas várias.
Incluir a mulher indígena, tantas vezes esquecida e silenciada em tantos debates sobre condição feminina, além de ser digno é mais que justo. Não incluir a mulher indígena é, diretamente ou indiretamente, subscrever a violência contra a mulher, a natureza, a vida em território brasileiro. No mês em que se comemora o dia da Consciência Negra, incluir a Mulher Indígena como fonte de sabedoria e de reconexão com a Natureza é encarar o sofrimento que uma sociedade baseada no poder do capital e da força bruta sobre o poder do sagrado feminino para assim ir-se curando todas essas mazelas que se tem vivido ao longo de séculos. No dia 20 de Novembro comemora-se o da da Consciência Negra no Brasil. No dia 25 de Novembro comemora-se o dia da dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher.
VIVAM AS MULHERES BRASILEIRAS E DO MUNDO INTEIRO! VIVAM OS HOMENS QUE CAMINHAM OMBRO A OMBRO E HONRAM O ÚTERO DE ONDE SAÍRAM!
Chauzinho! Até semana que vem! Ah! E não se esqueça de entrar na página do facebook " AR DULCE AR" curtir, divulgar e apoiar financeiramente com o que puder, quiser e valorizar.
Ana Piu
Br, 14/11/2018
obs: este texto foi escrito Ana Piu ( atriz palhaça com formação em artes cênicas, graduada em Antropologia e mestrado em Antropologia Social)
"Precisamos descolonizar o nosso imaginário sobre esses povos. Não temos que falar pelas mulheres indígenas, mas aprender com elas". Ana Beatriz Rosa https:// |
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
OS COOL MISTAS ESTÃO CHEGANDO
E aí belezuras! Tudo em cima? Tudo ' legau'? Tudo cool? Tudo numa boa yê yê?
Tem de ser, 'nei'? Não há vida para chorar diante do leite derramado. Se o leite se derrama precisamos de parar e até agradecer, pois é uma grande oportunidade para nos tornarmos cool. Cool significa 'legau', tranquilo, numa brisa boa yê yê.
Hoje uma tal de Mary Flower interceptou-me logo ao raiar do dia, como quem joga handball com uma só mão e um salto de gazela: " Sabes porque é que se escreve "todos juntos" em separado e escreve-se junto " separadamente" ? Aaaaaahhhh essa boa!!! Muita boa!!! Fiquei o dia inteirinho a pensar nessa... Depois de enfrentar algumas burocracias, para variar. Mas foi muito bom, pois tive mais que tempo de ler cadernos de anotações e refletir sobre a pergunta do dia. Quem não gosta duma burocraciazinha para suspender outros afazeres e treinar a paciência?
Voltando à questão da Mary Flower!!!Hmmmm deixa ver! Olha porque essa coisa das massas e tal e do proletariado, do campesinato e do precariado e tal e quê é pura teoria que passou à história, em que o sujeito que aqui está ao meu lado provavelmente tenta convencer-se com um "montone" de autores que ainda é assim. Boa sorte para a sua tese! Com tanta tese e mundo continua uma grande maluqueira. Porque será? Hmmmm porque " tudo junto" escreve-se junto " tudo" e depois junto " junto". Porque o que "tudo' para uns é uma coisa e para outros é outra. Porque estamos juntos, mas separadamente, porque a mente separa e o coração une.
Logo, se o coração une os cool mistas estão chegando, que são aqueles que se misturam su(b)tilmente mas dispensam seres de temperamento sórdido. Porém desejam que esses seres trilhem o seu caminho e sejam felizes que se disponham a marcarem um encontro consigo mesmos que os cool mistas tem muito que fazer. E os sórdidos que se " dessordidozem" Oh! Por exemplo que cool mistas gostam e fazem questão de fazer: respirar, observar, não se precipitarem e amarem quem consideram especiais. E todos são assim todos tão especiais para habitarem o coração dos cool mistas? Não, isso seria uma "lócura"! Uma zona! Uma balada estonteante que poderia acabar tudo a chorar ou amuado. Por isso é que se escreve todos juntos em separado, para dar aquele espaço de distância ao que nos nutre, alimenta e nos faz brilhar e o que parece que suga só porque sim. Mas aí os cool mistas precisam de estar atentos. Por isso se escreve " separadamente" junto. Porque estamos juntos nesta vida mas com a escolha que tomamos para o nosso caminho com o que é e quem é especial para nós, os cool mistas.
A Piu
Br, 08/11/2018
Tem de ser, 'nei'? Não há vida para chorar diante do leite derramado. Se o leite se derrama precisamos de parar e até agradecer, pois é uma grande oportunidade para nos tornarmos cool. Cool significa 'legau', tranquilo, numa brisa boa yê yê.
Hoje uma tal de Mary Flower interceptou-me logo ao raiar do dia, como quem joga handball com uma só mão e um salto de gazela: " Sabes porque é que se escreve "todos juntos" em separado e escreve-se junto " separadamente" ? Aaaaaahhhh essa boa!!! Muita boa!!! Fiquei o dia inteirinho a pensar nessa... Depois de enfrentar algumas burocracias, para variar. Mas foi muito bom, pois tive mais que tempo de ler cadernos de anotações e refletir sobre a pergunta do dia. Quem não gosta duma burocraciazinha para suspender outros afazeres e treinar a paciência?
Voltando à questão da Mary Flower!!!Hmmmm deixa ver! Olha porque essa coisa das massas e tal e do proletariado, do campesinato e do precariado e tal e quê é pura teoria que passou à história, em que o sujeito que aqui está ao meu lado provavelmente tenta convencer-se com um "montone" de autores que ainda é assim. Boa sorte para a sua tese! Com tanta tese e mundo continua uma grande maluqueira. Porque será? Hmmmm porque " tudo junto" escreve-se junto " tudo" e depois junto " junto". Porque o que "tudo' para uns é uma coisa e para outros é outra. Porque estamos juntos, mas separadamente, porque a mente separa e o coração une.
Logo, se o coração une os cool mistas estão chegando, que são aqueles que se misturam su(b)tilmente mas dispensam seres de temperamento sórdido. Porém desejam que esses seres trilhem o seu caminho e sejam felizes que se disponham a marcarem um encontro consigo mesmos que os cool mistas tem muito que fazer. E os sórdidos que se " dessordidozem" Oh! Por exemplo que cool mistas gostam e fazem questão de fazer: respirar, observar, não se precipitarem e amarem quem consideram especiais. E todos são assim todos tão especiais para habitarem o coração dos cool mistas? Não, isso seria uma "lócura"! Uma zona! Uma balada estonteante que poderia acabar tudo a chorar ou amuado. Por isso é que se escreve todos juntos em separado, para dar aquele espaço de distância ao que nos nutre, alimenta e nos faz brilhar e o que parece que suga só porque sim. Mas aí os cool mistas precisam de estar atentos. Por isso se escreve " separadamente" junto. Porque estamos juntos nesta vida mas com a escolha que tomamos para o nosso caminho com o que é e quem é especial para nós, os cool mistas.
A Piu
Br, 08/11/2018
Os Alquimistas estão chegando (...) escolhem com carinho a hora o e o tempo do seu precioso trabalho- Jorge Ben |
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
SORORIDADE É UMA PALAVRA COLORIDA
" Embora repentinamente famosa e célebre, Carolina Maria de Jesus morreu pobre, voltando a catar papel nas ruas para sobreviver. Voltou a ter a sensação de que todos a olhavam como "mendiga e suja". Não era mais a mesma mulher. Certa vez, anotou em seu caderno: " Hoje estou triste. Deus devia dar uma alma alegre para o poeta."
Uelinton Faria Alves
professor escritor e critico literário (...) Atualmente, prepara um biografia spbre Carolina Maria de Jesus.
in: Jesus, Carolina Maria " Diário de Bitita", Sesi- SP editora, São Paulo/;2014
Tanta coisa já foi pensada, dita, escrita e falada sobre a condição feminina. Há décadas isso é feito, mas ainda há muito caminho a percorrer na prática. Um deles, que se mostra cada vez mais urgente, é auto observarmos-nos e desconstruirmos todas aquelas crenças limitantes e preconceitos que trazemos embutidos dentro de nós, muitas vezes duma forma inconsciente.
Nunca escutamos tanto, como agora, palavras e conceitos como: ancestralidade, sororidade, empatia, benção do útero, hoponopono. Esses termos e conceitos são chamados para relembrar quem nós somos na nossa essência e nos reinventarmos no individual e no coletivo.
No meu ponto de vista um(a) artista até tem nacionalidade, mas a sua identidade deve ou deveria ser transversal a várias referências culturais e sociais e que se firmam no horizonte, onde o encontro com outros artistas e não artistas de outros lugares além de importante é alimento para abrirmos a cabeça e o coração.
Essa de ser estrangeir@ é uma construção que alguém cria para não incluir, porque talvez quem vem dum outro lugar tem um olhar distanciado e familiar e questiona esses preconceitos e modos de agir que estão embutidos. Logo também se auto questiona, porque nos auto observarmos-nos é no minimo honesto. Escrevo isto porquê? Porque para todos os efeitos não sou brasileira, embora conheça uma boa parte do Brasil transitando por vários contextos sociais e ser mãe duma brasileira, encontrando mais afinidade entre as pessoas do povo que não fazem questão nenhuma de viver das aparências e status cujas relações baseiam-se na vantagem que estas lhes poderão trazer. Como o Brasil é um território enorme, duma diversidade enorme de sujeitos históricos e sociais, há amig@s, parceir@s para todos os gostos e visões de mundo. Por isso EU AMO O BRASIL sem precisar de levantar nenhuma bandeira, a não ser a branca, a da paz e do amor pela Vida.
Estamos no mês de Novembro, mês da Consciência Negra no Brasil. Todos sabemos que os afro brasileiros vieram de África, trazidos pelos meus/nossos ancestrais portugueses. Também sabemos em que condições foram trazidos e tratados até aos dias de hoje. Tod@s sabemos, também, que quem já cá vivia eram e são @s ameríndi@s. E estes últimos são definitivamente estrangeiros na sua própria terra. Já quem é afro descendente, até hoje, é também ainda alvo de preconceito e algumas vezes de boçalidade. Vive-se ainda num país da vassalagem.
Assim, para muitos quem é pobre, favelado e morador de rua é lixo ou incapaz de poder ascender a uma dignidade que nunca lhe deveria ter sido retirada desde há séculos atarás!!!... :(
Por isso estamos num momento muito auspicioso aqui no Brasil, para que tod@s os que defendemos os direitos humanos e a dignidade da vida possamos rever as vezes que somos empáticos e as que, por algum motivo, temos dificuldade em enxergar o outro ser humano na sua potencialidade.
A Piu
Br, 07/11/2018
Uelinton Faria Alves
professor escritor e critico literário (...) Atualmente, prepara um biografia spbre Carolina Maria de Jesus.
in: Jesus, Carolina Maria " Diário de Bitita", Sesi- SP editora, São Paulo/;2014
Tanta coisa já foi pensada, dita, escrita e falada sobre a condição feminina. Há décadas isso é feito, mas ainda há muito caminho a percorrer na prática. Um deles, que se mostra cada vez mais urgente, é auto observarmos-nos e desconstruirmos todas aquelas crenças limitantes e preconceitos que trazemos embutidos dentro de nós, muitas vezes duma forma inconsciente.
Nunca escutamos tanto, como agora, palavras e conceitos como: ancestralidade, sororidade, empatia, benção do útero, hoponopono. Esses termos e conceitos são chamados para relembrar quem nós somos na nossa essência e nos reinventarmos no individual e no coletivo.
No meu ponto de vista um(a) artista até tem nacionalidade, mas a sua identidade deve ou deveria ser transversal a várias referências culturais e sociais e que se firmam no horizonte, onde o encontro com outros artistas e não artistas de outros lugares além de importante é alimento para abrirmos a cabeça e o coração.
Essa de ser estrangeir@ é uma construção que alguém cria para não incluir, porque talvez quem vem dum outro lugar tem um olhar distanciado e familiar e questiona esses preconceitos e modos de agir que estão embutidos. Logo também se auto questiona, porque nos auto observarmos-nos é no minimo honesto. Escrevo isto porquê? Porque para todos os efeitos não sou brasileira, embora conheça uma boa parte do Brasil transitando por vários contextos sociais e ser mãe duma brasileira, encontrando mais afinidade entre as pessoas do povo que não fazem questão nenhuma de viver das aparências e status cujas relações baseiam-se na vantagem que estas lhes poderão trazer. Como o Brasil é um território enorme, duma diversidade enorme de sujeitos históricos e sociais, há amig@s, parceir@s para todos os gostos e visões de mundo. Por isso EU AMO O BRASIL sem precisar de levantar nenhuma bandeira, a não ser a branca, a da paz e do amor pela Vida.
Estamos no mês de Novembro, mês da Consciência Negra no Brasil. Todos sabemos que os afro brasileiros vieram de África, trazidos pelos meus/nossos ancestrais portugueses. Também sabemos em que condições foram trazidos e tratados até aos dias de hoje. Tod@s sabemos, também, que quem já cá vivia eram e são @s ameríndi@s. E estes últimos são definitivamente estrangeiros na sua própria terra. Já quem é afro descendente, até hoje, é também ainda alvo de preconceito e algumas vezes de boçalidade. Vive-se ainda num país da vassalagem.
Assim, para muitos quem é pobre, favelado e morador de rua é lixo ou incapaz de poder ascender a uma dignidade que nunca lhe deveria ter sido retirada desde há séculos atarás!!!... :(
Por isso estamos num momento muito auspicioso aqui no Brasil, para que tod@s os que defendemos os direitos humanos e a dignidade da vida possamos rever as vezes que somos empáticos e as que, por algum motivo, temos dificuldade em enxergar o outro ser humano na sua potencialidade.
A Piu
Br, 07/11/2018
terça-feira, 6 de novembro de 2018
VITORIOSOS SÃO AQUELES E AQUELAS QUE RE EXISTEM ( A Piu)
fotos tiradas durante a gravação de vídeos para o projeto " Telas- janelas- a zona como ligar do (im)possível ", que farão parte da tese de doutorado no Instituto das Artes, unicamp
( Universidade Estadual de Campinas/ SP) da querida Kit Menezes.
( Universidade Estadual de Campinas/ SP) da querida Kit Menezes.
Vejo inúmeras temporalidades oníricas risonhas A Piu |
águas nado agora e Vitória Régia desperta A Piu |
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