segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

DECIMA QUARTA NOITE: PAZ INTERIOR


Ao longo de varios dias nao se avistaram. Flutuando em blocos de gelo, foram dar as ilhas do Pacifico depois de aprenderem a nadar olimpicamente. Mas isso foi depois. Avistaram-se sob os ditos blocos.
- Tenho saudades do que nao vivemos juntos... Nao te afastes mais de mim!, gritou num murmurio cansado.
- Nao! Estou cada vez mais perto! Respira fundo e confia em ti mesmo!
- Sinto frio. Abraca-me.
- Sim. Aguardas? Mas mantem acessa a luz que trazes dentro de ti. Posso enxerga-la de longe. Enxerga-a tu tambem.
- Cobres-me com o calor do teu abraco?
- Cubro sim! Envio-te ondas, vibracoes de calor bom e leve que vai direto ao brilho da tua estrela. Sabias que todos somos estrelas?
Fez- se um longo silencio.
- Nunca te esquecas! Tu és uma estrela que brilha quando cultivas paz interior! Quando fazemos pazes com o que vida nos da tudo fica mais light . Leve, luminoso.
-Porque me magoas de quando em vez? Principalmente quando tento te entender e me aproximar?
- Porque tambem estou a aprender a sentir amor sem ser agreste. Desculpa.
- Sim. Desculpa se te tenho magoado tambem.
- Ja te perdoei ha muito, muito tempo.
- Serio? Somos vaciloes.
- Somos sim.
Riem-se juntos.
- Abracemos-nos?
- Sim! Assim que chegarmos a terra firme.
- SIM!
- Ate jazz!
- Ate jazzinho!
A Piu
Br, 29\01\2018

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