Gunter Grass
Felizmente ainda não conheci ninguém que defenda o nazismo, tampouco o Hitler. Mesmo o mais conservador dos conservadores que possa ter conhecido admite que o Holocausto é monstruoso. Porém, infelizmente, já me cruzei com algumas pessoas que defendem políticos com discursos de ódio, assim como defendem a pena de morte e o porte de armas. Isso é aterrador. Também conheço quem veja numa causa nobre uma oportunidade para se dar bem sem empatia pelo próximo, abraçando dogmas por pura cegueira como se aí encontrasse um porto seguro, uma orientação para o sentido da sua vida. Porém quem defende valores que descriminam, segregam, humilham se não é fascista, tem uns certos comportamentos fascistas que urge rever e assumir que não está encarando a coisa de frente e sim dum modo distorcido. O Coisinho é um elenão que relembra a sombra que todxs temos dentro de nós, mas que temos que faxinar e eliminar iluminado o caminho do meio, o do equilíbrio, da consciência, do coração. Posicionarmos num elenão contundente é antes de tudo uma questão ética, nem é partidária, muito menos panfletária. É ética.
A Piu
Brasil, 28/092018
Günter Wilhelm Grass (Danzigue, 16 de outubro de 1927 – Lübeck, 13 de abril de 2015) foi um autor, romancista, dramaturgo, poeta, intelectual, e artista plástico alemão. Sua obra alternou a atividade literária com a escultura, enquanto participava de forma ativa da vida pública de seu país. Recebeu o Nobel de Literatura de 1999. Também é reconhecido como um dos principais representantes do teatro do absurdo da Alemanha. Seu nome é por vezes grafado Günter Graß.
Levando a vida na ponta dos dedos |
desenho de Gunter Grass |
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